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Com o avanço das redes sociais e seu uso para criação de networking profissional, grandes empresários ocuparam um espaço, até então, restrito às celebridades ao tornarem-se importantes influenciadores no ambiente digital.
O impacto dessa nova realidade já é observado na demanda por cursos de negócios e escolas de preparação para executivos. É o que explica Luiz Kosuge, coordenador da Business School São Paulo. Para ele, o avanço da comunicação em tecnologias digitais faz com que as inovações do mercado aconteçam com mais rapidez. “Se manter atualizado e à frente dos concorrentes é um dos principais desafios para todos os executivos e escolas de negócios”, diz.
Esses profissionais, em geral, já atuam em cargos de liderança e buscam nos MBAs executivos o desenvolvimento de habilidades específicas para saltos na carreira. Diferente de especializações comuns em administração e finanças, estes cursos oferecem vivências práticas voltadas para resolução de problemas, gestão de pessoas e pensamento estratégico.
“A maioria dos nossos alunos já possui no mínimo 10 anos de experiência profissional e 5 anos de gestão de equipes. Por isso, o MBA é voltado para formar executivos de confiança, capazes de analisar a sociedade e liderar com propósito”, afirma Marcele Carneiro Viana, gerente do MBA para executivos da Fundação Dom Cabral.
Para atender às necessidades destes estudantes, as aulas de um MBA executivo aplicam teoria de negócios em atividades práticas, voltadas para a resolução de problemas reais. Paulo Lemos, diretor da FGV Educação Executiva, reforça que além de conhecimentos de finanças e instrumentos técnicos, estes profissionais querem ampliar suas habilidades interpessoais.
“O mais complexo no ambiente de trabalho são as habilidades de interagir com outras pessoas, resolver problemas, saber liderar um grupo e manter um pensamento estratégico mesmo em cenários desafiadores”, defende.
David Kallás, coordenador dos programas de pós-graduação lato sensu do Insper, acrescenta que resolução de problemas e pensamento estratégico são dois conhecimentos que podem ser ensinados e praticados com métodos específicos. Não dependem apenas de vivências práticas em empresas ou tentativa e erro.
“Quando não há método por trás, a prática pode nos ensinar a resolver problemas de um jeito errado. Antes de ir para a solução, é preciso saber se basear em evidências para estar preparado para todos os cenários”, diz.
Mas os MBAs para executivos enfrentam o desafio de conciliação com a vida profissional do estudante. Por ocuparem cargos de liderança, estes alunos geralmente não possuem disponibilidade para dedicação integral aos cursos que, em média, possuem duração de dois anos no Brasil.
Para resolver este problema, escolas de negócios apostam no modelo híbrido. Ou seja, na combinação de atividades presenciais e virtuais. Na maioria das instituições brasileiras, as aulas acontecem aos sábados ou apenas em alguns dias durante a semana, na parte da noite.
Quem tem maior disponibilidade pode aproveitar oportunidades instituições internacionais. Atualmente, universidades de todos os continentes já oferecem este tipo de programa.
Abaixo, a Forbes separou 25 dos principais MBAs executivos do Brasil e do mundo. Nos cursos oferecidos nos Estados Unidos, o custo em dólar já inclui moradia na universidade e alimentação.
