A polícia prendeu o suspeito de atear fogo ao prédio do posto de saúde do Povoado Quixabeira, zona rural de Água Branca, município do Sertão alagoano. O fato aconteceu neste sábado (17) e o homem foi preso horas depois.
De acordo com informações policiais, ao ser preso, o homem alegou ter problemas mentais e disse que estava embriagado no momento em que ateou fogo na unidade de saúde. A polícia investiga a veracidade da informação.
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde de Água Branca informou que já havia a suspeita de que o incêndio teria sido criminoso. Segundo a secretaria, as salas de atendimento foram as mais atingidas e os móveis da área administrativa, computadores e medicamentos foram destruídos pelo fogo.
O incêndio foi registrado na manhã do sábado (17). O Corpo de Bombeiros enviou equipes ao local. Segundo a corporação, moradores da região já haviam iniciado o combate às chamas quando as guarnições chegaram. Os militares realizaram o isolamento da área, afastaram os populares e fizera o rescaldo. A equipe revirou o material incendiado e removeu os entulhos, procurando possíveis novos focos.
Ainda em nota, a Secretária de Saúde de Água Branca informou que não havia vacina contra a Covid-19 armazenada no local e que todo o apoio a população será realizado.
Leia a nota na íntegra:
'A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Água Branca foi acionada, por volta das três horas da manhã, deste sábado 17/07, depois que um morador do Povoado Quixabeira notou que saía fumaça da Unidade Básica de Saúde (UBS) daquela comunidade.
Prontamente, o secretário municipal de Saúde, Antônio da Silva, acionou o Corpo de Bombeiros de Alagoas e seguiu para o local, onde passou toda a madrugada colaborando com o trabalho dos militares.
Não houve vítimas. Diante dos indícios, existe a suspeita de incêndio criminoso. Desde o momento em que soube da ocorrência, a SMS, priorizando às famílias que precisam da unidade, vem trabalhando para realocar todas as consultas médicas agendadas.
Toda a UBS foi atingida pelo incêndio, porém algumas salas de atendimento tiveram maior incidência das chamas. Além de móveis dos locais administrativos, foram incendiados computadores e medicamentos.'