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Geral
09/07/2021 15:00:00

Servidores pressionam governador por devolução dos descontos previdenciários

Diversas categorias estão se articulando para brigar pela reparação financeira e dizem não abrir mão deste direito


Servidores pressionam governador por devolução dos descontos previdenciários

A pressão dos servidores ao Governo do Estado para que sejam devolvidos os valores descontados de Previdência Social dos aposentados e pensionistas que ganham até o teto do INSS já começou. Diversas categorias estão se articulando para brigar pela reparação financeira e dizem não abrir mão deste direito. Isso é fruto da chamada Lei Renan Filho, como ficou conhecida a ofensiva contra os trabalhadores e aposentados.

O Sinteal, por exemplo, que representa os trabalhadores da Educação, tem uma reunião marcada com o secretário de Estado da Educação, Rafael Brito, na próxima terça-feira (13). Na ocasião, a presidente da entidade, Maria Consuelo Correia, informou que pretende tocar neste assunto e saber, do gestor da pasta, o que pode ser feito para que a pauta seja atendida.

“Estamos buscando uma articulação política com o Governo e com a Casa Legislativa. Já conversamos com os deputados e acompanhamos a sessão plenária que votou o projeto de lei que extinguia a alíquota previdenciária para os inativos. Alguns parlamentares, inclusive, já se propuseram a nos ajudar no diálogo com o Executivo”, destacou a líder.

Ela acrescenta que o momento é de conversas para que, nos argumentos políticos, o Governo seja convencido de que a devolução do valor descontado ao longo dos últimos meses é a melhor saída para reparar o enorme prejuízo financeiro aos servidores aposentados e, também, os pensionistas. “Há rumores, de dentro do Palácio, que o Estado estaria se movimentando para buscar um mecanismo legal para devolver este dinheiro. Todos dizem que dinheiro tem, só falta definir como o procedimento será feito”.

Paralelo a isto, a direção do Sinteal também está atendendo à convocação das centrais sindicais, para que esta cobrança seja feita de maneira integrada. As entidades pretendem unificar o discurso jurídico e político para tentar abrir o canal de negociação com o governador Renan Filho (MDB). “Só não vamos abrir mão deste direito. Na base da conversa ou com outro instrumento, vamos buscar esta devolução”, sentenciou Consuelo. O sindicato já está fazendo campanha nas redes sociais neste sentido.

A presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) em Alagoas, Rilda Alves, adiantou que o objetivo, de momento, é iniciar uma negociação ‘amigável’ com o Palácio República dos Palmares. Ela avalia que o trabalho para convencer o Executivo vai incluir o uso da argumentação política.

“É o governador quem vai determinar e resolver a situação. Óbvio que ele deve abrir o diálogo com os secretários da Fazenda e da Gestão. A questão é estritamente política. Caso não consigamos avançar, vamos estudar os meios legais para contornar a situação. Não abrimos mão da devolução dos valores descontados, mas precisamos negociar de maneira amigável”.

Gazetaweb 



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