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Especial
27/06/2021 18:00:00

Caiu no golpe do WhatsApp? Especialista em direito digital ensina como proceder

m entrevista ao Pânico, o advogado Luiz Augusto D’Urso esclareceu o que as vítimas devem fazer se tiveram as contas clonadas ou se depositaram dinheiro, por engano, aos criminosos


Caiu no golpe do WhatsApp? Especialista em direito digital ensina como proceder

Praticado há anos por criminosos, o golpe do WhatsApp está sendo aplicado com maior frequência na pandemia de Covid-19. Simulando o contato de sites de anúncios, lojas ou, até mesmo, do Ministério da Saúde, os golpistas pedem às vítimas um “código de verificação” do WhatsApp. Com este número, eles conseguem ativar a conta do WhatsApp em outro computador, acessando assim às conversas da vítima e solicitando dinheiro aos contatos. Em entrevista ao programa Pânico, da Jovem Pan, nesta sexta-feira, 25, o advogado Luiz Augusto D’Urso explicou como as vítimas devem proceder após caírem no golpe do WhatsApp clonado.

“Neste caso, as vítimas podem ficar tranquilas porque o celular delas não foi violado – só o WhatsApp foi invadido. O primeiro passo é procurar a plataforma para recuperar o acesso. É possível entrar em contato com o WhatsApp via e-mail, enviando uma solicitação para o endereço ‘suporte@whatsapp.com’, e acionar a aba ‘Ajuda/fui invadido’ no aplicativo. Em segundo lugar, é preciso usar outras redes sociais para entrar em contato com conhecidos e avisar que foi vítima de um golpe, para que eles não depositem dinheiro aos golpistas. O último passo é lavrar um boletim de ocorrência porque este documento não provoca apenas a instauração de um inquérito policial, mas também preserva direitos. Ou seja, caso o bandido envie fotos, xingue ou cometa outros crimes com os contatos da vítima, ela tem como provar que não esteve envolvida na ação”, disse o especialista em direito digital.

Segundo o advogado, caso algum contato da vítima tenha depositado dinheiro, por engano, aos criminosos, deve ligar para o banco que recebeu o depósito. “Se alguém acabou transferindo dinheiro, deve ligar para o banco de destino, dos criminosos, e denunciar que aquela conta está sendo usada por estelionatários porque, às vezes, o banco bloqueia os valores”, concluiu. No último mês, o país sancionou um Projeto de Lei (PL) que elevou as penas para furto e estelionato praticados pela internet ou por aparelhos digitais. Com a instauração do inquérito, os criminosos podem ser penalizados com quatro a oito anos de reclusão.

JP

 




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