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Escolas particulares de Alagoas que não reduziram a carga horária dos professores e que não suspenderam as aulas durante o período mais crítico da pandemia, quando ainda não havia imunização, serão denunciadas à Polícia Federal e ao Ministério Público do Trabalho pelo Sindicato dos Professores de Alagoas (Sinpro-AL).
Em entrevista ao CadaMinuto, o presidente da instituição, Eduardo Vasconcelos disse nesta sexta-feira, dia 28, que já está sendo efetuado o levantamento das instituições que descumpriram a Medida Provisória do Governo Federal e serão denunciadas.
“Muitas instituições não suspenderam as aulas e nem reduziram a carga horária dos professores, estão se valendo do programa para diminuir os custos e isso é crime, isso é fraude”, explicou Vasconcelos.
O professor destacou que a categoria está se expondo desde janeiro e que, apesar dos casos de professores que se infectaram desempenhando suas funções em escolas da rede privada, “graças a Deus não aconteceu o pior”.
O sindicalista pontuou que grande parte da categoria voltou às atividades com medo de demissão, e aí foi algo mais cruel onde a pessoa se viu obrigada a escolher entre ficar em casa e morrer de fome ou ir para a rua, mesmo com medo de contrair o vírus.
Cada Minuto
