Mesmo na maior pandemia dos últimos 100 anos, a agricultura alagoana se mantém forte e continua produzindo. Graças à assistência técnica do Instituto de Inovação para o Desenvolvimento Rural Sustentável de Alagoas (Emater), manejo de solo, traços culturais e a boa qualidade das sementes distribuídas pelo Governo, a safra de arroz de 2021/2022 tem uma projeção de 19,4 mil toneladas.
Ao todo, são 447 lotes de terra utilizados para a plantação do grão na região do Baixo São Francisco, com sementes variadas, sendo uma delas a Catiana, desenvolvida pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e aplicada pela Emater.
Essa variação do arroz, fruto de pesquisa científica, foi rapidamente aceita pelos agricultores, uma vez que ela é altamente produtiva e fácil de manejar.
O técnico do Baixo São Francisco, Flavio Jodecian, conta que, mesmo com a alta dos custos de produção (maquinários, fertilizantes e defensivos agrícolas), o constante problema de drenagem e a falta de mão de obra, a assistência técnica prestada pela Emater tem sido de imensa importância para garantir a safra.
“É um trabalho direcionado ao produtor, que leva a ele novas tecnologias, inovações e novos caminhos de comercialização do produto”, ressaltou Flávio, valorizando a ação do Instituto na região.
Divulgado no último dia 8 de abril, o Levantamento Sistemático de Produção Agrícola (LSPA), realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), estimou que Alagoas deve ter o segundo maior aumento na safra para 2021 no Nordeste.
Os dados mostram que o estado deverá crescer 24,4% na safra de cereais, leguminosas e oleaginosas estimada para este ano, chegando a 123.855 toneladas.
Jornal de Alagoas