O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta sexta-feira que o atraso no envio do IFA (insumo farmacêutico ativo) da CoronaVac, vacina contra covid-19 do laboratório chinês Sinovac, ao Instituto Butantan se deve a uma questão “contratual”, o que levou a entidade vinculada ao governo de São Paulo a reiterar que não há problemas no contrato com a farmacêutica, mas uma demora na autorização de exportação pelo governo da China.
Em cerimônia no Rio de Janeiro para vacinação de atletas que representarão o Brasil na Olimpíada de Tóquio neste ano, Queiroga negou ainda que existam problemas diplomáticos entre Brasil e China.
“Temos relações muito boas com todos os países, inclusive com a China, que é um parceiro comercial importante do Brasil… Já me reuni duas ou três vezes com o embaixador (da China no Brasil Yang) Wanming e não há nenhum problema diplomático do Brasil com a China”, disse Queiroga em cerimônia no Rio de Janeiro para vacinação .
“A questão do Butantan com a China é contratual e espero que o suprimento ocorra normalmente para que produção se regularize e para que tenhamos a CoronaVac como acontece desde o começo do ano”, acrescentou o ministro.
Nesta sexta, o Butantan entregou um lote de 1,1 milhão de doses da CoronaVac ao PNI (Programa Nacional de Imunização) do Ministério da Saúde e paralisou sua produção devido à falta de IFA importado da China para o envase de doses.