O presidente Jair Bolsonaro (sem partido), recebeu nesta quarta-feira (5), no aeroporto do Galeão (RJ), o ex-motorista do jogador do Spartak Moscou Fernando, Robson Oliveira, preso na Rússia por levar medicação proibida que era para o pai do atleta.
Ele estava detido desde março de 2019, após entrar na Rússia com duas caixas do medicamento Mytedom 10 mg. A substância é vendida legalmente no Brasil, sob receita médica, mas considerada um narcótico naquele país.
“Ele jamais imaginava que ia ser preso. Levou um medicamento que é permitido no Brasil para a Rússia, onde não era. Um homem que para nós, era e é inocente”, disse o presidente. Depois ser condenado a três anos de detenção, o brasileiro recebeu o indulto do governo russo.
Em outubro do ano passado, Bolsonaro disse que se empenharia pessoalmente no caso para tentar trazer o motorista brasileiro de volta. De volta ao país de origem, Robson agora vai trabalhar como motorista do vereador do Rio de Janeiro, Hélio Bolsonaro, anunciou o presidente. Ele também foi recebido pela família e por amigos no aeroporto.
“Sem palavras para descrever o tamanho da alegria que eu e minha família sentimos com a notícia da soltura do Robson. Infelizmente esse grande mal-entendido acabou se tornando uma questão diplomática complexa, então faço aqui um agradecimento especial ao nosso presidente Jair Bolsonaro, ao ministro Onix Lorenzoni a todos que ajudaram efetivamente no caso”, escreveu o jogador.
Bolsonaro garantiu que o episódio não criará mágoas entre Brasil e Rússia, afirmando que o presidente Vladimir Putin “cumpriu a lei” de seu país. Ele ainda afirmou que têm boas relações com chefes de estado de todo o mundo, inclusive com os da China, país alvo de ataque do presidente na manhã desta quarta.
Ainda sobre as relações exteriores, o mandatário afirmou que também mantém contato com o presidente dos EUA, Joe Biden, e que o Itamaraty negocia para os próximos dias a remessa de vacinas do parceiro ao Brasil.