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Saúde
06/05/2021 09:00:00

Farmacêuticos alertam sobre os riscos da automedicação

Farmacêutica explica que uso indiscriminado de remédios pode provocar reações alérgicas


Farmacêuticos alertam sobre os riscos da automedicação

Analgésicos, antitérmicos, antigripais, vitaminas e antiácidos. Quando um mal-estar aparece é comum recorrer aos chamados “MIPs” – medicamentos isentos de prescrição. De uma maneira geral, eles são usados para tratar sintomas conforme as orientações disponíveis nas bulas.

Mas todo cuidado é pouco na hora de ingerir qualquer tipo de remédio. Com o objetivo de chamar atenção para os riscos à saúde causados pela automedicação, o Dia Nacional do Uso Racional de Medicamento é lembrado nesta quarta-feira (5).

“A utilização de medicamentos por conta própria, ou por indicação de pessoas não habilitadas, pode resultar em consequências graves para a saúde do paciente, como reações alérgicas, dependência, ineficácia do tratamento e até morte”, alerta a farmacêutica do Sistema Hapvida Maceió, Eveline Macedo.

PRINCIPAIS RECOMENDAÇÕES E CUIDADOS


Ela esclarece que, ao menor sinal de indisposição ou mal-estar, é preciso, primeiramente, avaliar qual tipo de substância é mais indicada para o caso com o auxílio de um profissional qualificado que, neste caso, é o farmacêutico.

“A recomendação é que a pessoa se dirija à farmácia e busque as devidas orientações quanto à melhor terapia para os sintomas. Também é importante esclarecer todas as dúvidas em relação à correta utilização da droga, como dose, horários e duração do tratamento”, diz.

A farmacêutica informa que, idosos, bebês, grávidas e mulheres que estão amamentando, só devem fazer uso de medicamentos sob prescrição médica.

INTERNET: VILÃ OU MOCINHA?


Com a pandemia da Covid-19, as pessoas ficaram mais reclusas em suas casas e a internet se tornou um canal de disseminação de informações e dúvidas sobre diversas queixas de saúde. Mas Eveline chama atenção para a importância de fazer o bom uso dos mecanismos de busca com cuidado.

“O organismo de cada pessoa é muito particular e, por isso, não dá para generalizar o tratamento. O fechamento de um diagnóstico, independente da doença, requer, muitas vezes, exames clínicos. Por isso, todo cuidado é pouco na hora de ingerir qualquer tipo de medicamento. Faça-o com responsabilidade”, finaliza a farmacêutica do Sistema Hapvida Maceió.

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