A jovem Lorena de Oliveira já queria ter voltado a estudar antes da pandemia, porém, só agora teve condições de se dedicar a uma nova faculdade. Após passar no vestibular, o sonho agora é ter uma oportunidade de trabalhar na área portuária. “Muito satisfatório os professores são muito solícitos, cada aula que é dada, cada matéria que é passada é uma riqueza de informações, os professores têm uma bagagem muito grande, todos eles têm muita experiência na área e tem sido muito gratificante”, conta. A procura de mulheres por cursos profissionalizantes cresceu quase 15% durante a pandemia de Covid-19. Segundo um relatório da FATEC, o número de candidatas cresceu significativamente, acima de dez pontos percentuais, passando para 47,8%, contra 33,1% no primeiro semestre do ano passado. Para o professor e consultor da Fundação de Apoio à Tecnologia, Francisco Borges, a educação online favoreceu a integração entre as aulas e os outros afazeres.
“No vestibular do Centro Paula Souza, que é uma autarquia vinculada ao Estado de São Paulo, temos 14,7% a mais de participação de mulheres em processo seletivo. E já em 2021 14% a mais de aprovados. Ou seja, existe uma participação de mulheres nessa modalidade de educação a distância, porque elas podem vincular uma atividades extra de estudo as suas outras atividades do dia a dia.” Em tempos de aulas remotas, o relatório traz um dado altamente relevante: 99% dos aprovados têm conexão à internet em casa. Essa será uma ferramenta fundamental não apenas para a continuidade dos estudos, mas para o novo normal no mundo do trabalho pós-pandemia.
JP