O diretor do presídio Rubens Quintella, capitão Roberto Goulart, informou que ainda existe a possibilidade de quatro granadas de efeito moral de uso Grupo de Ações Penitenciárias (GAP) estarem de posse dos presos do Rubens Quintella.
Segundo o diretor, há 60 dias o material foi subtraído do GAP e parte do material falta ser recuperado. “Vamos fazer varreduras minuciosas diariamente para apreender o material que tem alto poder munição. Encontramos o material na cela onde haviam seis reeducandos e vamos investigar como o material chegou até os presos. Acreditamos que tenha havido pagamento pelo material”, explicou Goulart.
Durante a revista, que aconteceu até a madrugada de hoje, foram apreendidas ainda dois revólveres calibre 38, além de 21 munições de 38, diversos espetos (armas artesanais), um celular e uma cobra cascavel.
“A cobra estava de posse de uma reeducando e entendo que possivelmente seria utilizada contra um agente penitenciário ou outro reeducando. Esta cobra apareceu devido ao tipo de ambiente do presídio”, destacou o diretor.
Questionado sobre a presença de armamento de grande potencial ofensivo, o diretor informou que a descoberta do material no Rubens Quintella foi uma surpresa. “Já havia um processo administrativo para descobrir como teriam sido subtraídas as granadas, mas foi uma surpresa encontrar no presídio porque não imaginávamos”, completou.
A superintendência informou que as investigações para saber as circunstâncias do sumiço do material do GAP vai continuar sendo investigado. “Estamos analisando para cogitar a possibilidade de abrir também um inquérito policial para investigar a subtração”, finalizou Goulart.