cerimônia, com cadeiras em uma área a céu aberto para seguir as medidas sanitárias em vigor contra o coronavírus na capital iraniana.
A cerimônia tinha as presenças do ministro da Defesa, Amir Hatami, que não conseguiu conter as lágrimas, do general Esmail Qaani, comandante das Forças Qods - unidade de elite da Guarda Revolucionária, exército ideológico do regime -, e do vice-presidente Ali Akbar Salehi, diretor da Organização Iraniana de Energia Atômica, visivelmente abalado.
Também compareceu o general de divisão Hossein Salami, comandante em chefe da Guarda Revolucionária.
"Se nossos inimigos não tivessem cometido este crime ignóbil e derramado o sangue de nosso querido mártir, ele poderia ter permanecido desconhecido", declarou o general Hatami ao prestar homenagem ao Mohsen Fakhrizadeh.
Instalado sobre um pódio com as cores da bandeira iraniana (verde, branco e vermelho), o caixão de Fakhrizadeh, com muitas flores, tem os nomes das principais figuras sagradas do xiismo.
Fakhrizadeh foi assassinado na sexta-feira em um ataque executado quando viajava em seu veículo nas imediações de Teerã.
O caixão com o corpo do cientista recebeu homenagens no sábado à noite e no domingo em dois dos principais locais sagrados xiitas do Irã (Machhad, no nordeste, e Qom, no centro), antes de ser levado para o mausoléu do imã Khomeini em Teerã para mais uma homenagem.
O governo iraniano afirma que Israel está por trás da morte do cientista.
Ao acusar Israel de querer semear o "caos", o presidente iraniano Hassan Rohani prometeu uma resposta no "devido tempo".
O ministério da Defesa iraniano apresentou a vítima como diretor de seu departamento de pesquisa e inovação, responsável pela "defensa antiatômica", entre outras funções.
Israel o considerava o chefe de um programa nuclear militar secreto cuja existência Teerã sempre negou.
Yahoo Notícias