Construído durante a pesquisa de doutorado do ex-aluno da EESC, Wilian Miranda dos Santos, atualmente professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em São João da Boa Vista, o aparelho pesa aproximadamente 11 quilos (kg) e é composto, basicamente, de um cinto pélvico para fixação ao tronco do paciente, juntas posicionadas nas principais articulações das pernas, sensores de força que monitoram a interação entre o robô e o paciente, pequenos motores para impulsionar os movimentos do equipamento, cintas de velcro e um par de sapatos personalizados preso ao exoesqueleto. Para testar a tecnologia e avaliar a influência do equipamento em atividades que demandam esforço muscular, foram realizados diversos experimentos em uma esteira, onde um sujeito saudável interagiu com o exoesqueleto.
Os resultados mostraram que o sistema garantiu a estabilidade e segurança do contato entre o ser humano e o robô, registrou alto desempenho na transmissão dos dados referentes à força exercida pelo usuário, além de ter ajustado adequadamente o nível de assistência necessária do aparelho de acordo com a necessidade do voluntário. Diante da atuação do sistema, os cientistas concluíram que os algoritmos desenvolvidos ofereceram uma solução sob medida e promissora para fins de reabilitação, estimulando corretamente diferentes comportamentos no indivíduo.