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13/07/2007 00:00:00

Saúde


Saúde

Em menos de um mês, 918 gestantes de Maceió foram atendidas pelo Programa de Proteção à Gestante, ligado ao departamento de Atenção à Saúde (DAS) da SMS, em parceria com o Ministério da Saúde. Os números representam um avanço na Saúde da Mulher e interferem no desafogamento das maternidades.

Por meio de um exame simples do programa que está sendo realizado, gratuitamente - nos postos de saúde que realizam atendimento pré-natal - 16 tipos de doenças como sífilis, HIV, toxoplasmose, rubéola, doença de chagas, são detectadas.

De acordo com o secretário-adjunto de Saúde de Maceió, Francisco Lins, no mês de junho foram registrados 710 atendimentos e em menos de 15 dias de julho já foram atendidas 208 gestantes da capital. “O programa é uma forma que o município encontrou para trabalhar prevenção e promoção de saúde ao mesmo tempo. Com o exame podemos traçar um perfil epidemiológico de cada gestante e tratá-las para prevenir partos de baixo risco”, explicou Lins.

Segundo dados da SMS, das 918 gestantes que realizaram os exames, 99 tiveram alterações detectadas. Em duas delas, foi detectado o vírus HIV, 15 estão com Sífilis, 63 estão com Clamídia e duas com Hepatite B, entre outras doenças. Para o secretário adjunto, a realização desses exames é um avanço, já que detectando as doenças com antecedência será possível o tratamento da mãe e a proteção da criança.

“Estas gestantes que tiveram seus exames com alterações foram reconvocadas pelos postos de saúde, onde fazem o pré-natal, e deverão fazer os exames confirmatórios. É interessante destacar que, detectada a doença é mais fácil combatê-la e assim proteger a criança. O resultado do programa é a redução dos partos de baixo risco”, completou Francisco Lins.

Índices

Dentre as doenças detectadas pelos exames, o HIV é uma das que mais preocupa. “A realização do exame também é importante porque subsidia as ações da Secretaria. Este caso de doença mais grave será encaminhado ao programa de DST/Aids da SMS, onde a gestante receberá atendimento especial”, disse Francisco Lins.

Para a Secretaria outro fator que preocupa é o número de gestantes entre 14 e 19 anos, que chega a 212, até o momento. “Estes casos também servirão de subsídio aos programas de proteção a adolescente, com atendimento à gestante e a família”, ressaltou.

A expectativa é de que cerca de 16 mil gestantes sejam atendidas pelo programa até o final do ano. Maceió é o primeiro município nordestino a implantar o Programa de Proteção à Gestante. Entretanto, os demais municípios alagoanos também já expressam interesse pelo programa.



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