Os transportes por aplicativo, cada vez mais fazem parte da vida dos cidadãos e buscam se adaptar às demandas do mercado. Pensando nisso, um empresário alagoano está ofertando transporte voltado para pessoas com mobilidade reduzida.
O empresário alagoano Márcio Barros, e que trouxe a novidade de Sergipe para nosso estado comentou que a Disloq Fácil é uma empresa de Aracaju e o que motivou a sua criação foi a experiência de um amigo que, durante 12 anos, cuidou do pai que se tornou cadeirante devido a problemas de saúde. “Nesse tempo ele conviveu com a dificuldade e a falta de preparo no atendimento e transporte para pessoas com mobilidade reduzida”, explicou ele.
Com pouco tempo em nosso estado, a empresa que tem mais de 300 clientes, presta serviços exclusivos de transporte para pessoas com mobilidade reduzida seja para conduzi-las a uma consulta médica ou leva-las para um dia de lazer, como por exemplo: um passeio ao shopping, uma ida ao cinema e ou uma voltinha na orla, comentou o empresário.
Apesar da maioria dos clientes serem idosos, Márcio falou também que transporta crianças e adolescentes com mobilidade reduzida ou que utilizam cadeira de rodas.
Para utilizar os serviços os interessados entram em contato com a central de atendimento e as informações do cliente são passadas para o condutor que recebe todas as orientações necessárias para efetuar o translado em segurança, que pode ser na capital ou para o interior do estado.
O empresário informou inclusive que para proporcionar maior segurança aos clientes os motoristas são todos capacitados para esse tipo de serviço e os carros são adaptados tendo a aprovação do Inmetro e homologada pelo Conselho Nacional de Trânsito (Conatran) especialmente para efetuar o transporte de pessoas com mobilidade reduzida.
“A adaptação no veículo é executada para que a pessoa que está sendo transportada tenha toda a segurança e conforto, assim como os outros passageiros que, porventura, também estejam no veículo na condição de acompanhantes ou cuidadores”, reforçou Márcio.
Respeito e educação
O cozinheiro Rogério Vilela, comentou que desde que descobriu o serviço muitas coisas mudaram. Ele sempre acompanhou sua mãe que é cadeirante e revelou que a comodidade e a segurança do transporte adaptado facilitaram seu deslocamento pela cidade. “Antes a locomoção pela cidade era muito difícil para ela e para mim também”, lembrou ele.
Agora, se sentindo mais confortável, Rogério faz questão de ressaltar que “o serviço é desempenhado por profissionais dedicados e com muito respeito e educação, e isso é essencial não só para as pessoas com limitações de locomoção, mas também para os acompanhantes, como eu, concluiu.
Dados
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Maceió tem mais de 85 mil pessoas deficientes ou com alguma dificuldade de locomoção.
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