O líder do Hezbollah negou as acusações dos EUA de que tem células na Venezuela. Hassan Nasrallah disse neste sábado (16) que seu grupo não "precisa delas".
Ele também disse que sua organização está em "solidariedade com a liderança política e o Estado da Venezuela contra a agressão americana".
Nasrallah acrescentou que seu grupo não tem influência na Venezuela nem tem células operando lá.
O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, disse na semana passada que "o Hezbollah tem células ativas" na Venezuela e que "os iranianos estão impactando o povo da Venezuela e toda a América do Sul".
A Venezuela atravessa uma crise econômica e política que se agravou em 23 de janeiro, depois que o presidente da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, declarou-se presidente interino do país.
Guaidó foi reconhecido pelos EUA, a maioria dos países membros do Grupo de Lima e várias nações ao longo das Américas, bem como a maior parte da União Europeia.
Rússia, Bolívia, China, Cuba, Irã, Turquia e outros países reafirmaram seu apoio a Maduro.