Para garantir a agilidade no atendimento de saúde aos foliões, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) vai dispor, durante o período de carnaval, de um serviço de transporte aéreo de pacientes. A iniciativa faz parte do plano de ação da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) apresentado nesta quarta-feira (18), durante coletiva na sede da Secretaria de Estado da Defesa Social.
De acordo com o gerente do Samu de Maceió, João Medeiros, o serviço aéreo faz parte de um convênio firmado há quatro anos entre os ministérios da Justiça e da Saúde, sendo executado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) em parceria com o Samu.
Além desse trabalho, o Samu vai dispor de um plano de emergência para dar suporte aos municípios, colocando Unidades de Suporte Básico (USB) em Maragogi, Paripueira e Passo do Camaragibe, além de disponibilizar quatro ambulâncias para o trecho da praia do Francês até Barra de São Miguel; um posto avançado de atendimento também será montado na Barra de São Miguel.
A base do Samu de Arapiraca vai ser descentralizada por meio de uma unidade em Coruripe. "Estamos trabalhando nas regiões de maior fluxo de foliões para garantir assistência ágil e adequada à população", disse.
Durante a coletiva, o assessor técnico da Superintendência de Atenção à Saúde, Eugênio Leite, ressaltou a importância da parceria da Sesau com o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) na promoção da campanha educativa no trânsito e, também, o trabalho desenvolvido pelas equipes de Vigilância Sanitária nos litorais Norte e Sul do Estado. Ele garantiu ainda que todas as unidades de saúde estarão abastecidas com medicamentos durante todo o período de carnaval.
"Nossas ações visam oferecer um atendimento adequado para saúde de todos os alagoanos", disse Eugênio Leite, alertando que o Hospital Geral do Estado (HGE) deve ser procurado em casos de urgência e emergência de média e alta complexidade, devendo as urgências de menor gravidade ser direcionadas para os ambulatórios 24 horas.
"É importante destacar que a assistência aos casos ambulatoriais é de responsabilidade dos municípios", disse, informando que 80% dos casos de atendimento registrados no HGE são ocorrências relacionadas à Atenção Básica. "Os números mostram que os momentos de superlotação no Hospital Geral ocorrem no atendimento ambulatorial, onde a procura é maior devido à deficiência na Atenção Básica", completou.
por Divulgação