Polícia

Os policiais civis vão participar da assembléia geral, nessa  próxima terça-feira, dia 17, às 15 horas, no auditório do Sindicato dos Urbanitários, para decidir sobre a proposta do Plano de Carreira e a quebra do acordo pelo governo estadual referente à regulamentação da aposentadoria especial.

O presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol), Carlos Jorge da Rocha, explica, que o governo do Estado não regulamentou a aposentadoria especial dos policiais civis conforme foi acordado na última greve que durou sete meses. Por conta disso, os policiais civis poderão deflagrar greve. “A aposentadoria especial é reconhecida pela legislação, faltando apenas a regulamentação por parte do governador Teotônio Vilela Filho. Em vários estados, já foi implantada. Os policiais federais também se aposentam em regime especial, que significa em 30 anos de contribuição previdenciária para homens e 25 anos para mulheres”, disse o sindicalista.

De acordo com ele, a profissão de policiais é uma das mais estressante do mundo e quando o policial chega com 30 anos de trabalho não tem mais condição para permanecer na atividade. “Muitos já estão com problemas de saúde, como pressão alta, diabete, problemas de coração devido ao estresse da atividade policial”, explica o presidente do Sindpol.

Há mais de um ano, que o Sindpol cobra o cumprimento do acordo, mas o processo da aposentadoria especial se encontra parado na Secretaria de Gestão Pública.

Com a realização da assembléia, também começam as mobilizações pelo Plano de Carreira dos policiais civis. O objetivo do Sindpol é dar perspectiva de melhoria profissional aos policiais civis a curto e longo prazo.

“A proposta visa a garantir ao policial civil motivação para o seu aperfeiçoamento profissional e intelectual, além de sua continuação na função policial, podendo progredir tanto de forma horizontal como de forma vertical”, esclarece o presidente do Sindpol.

Na assembléia geral, os policiais vão discutir o processo de mobilização da categoria, a superlotação de presos, a operação asfixia e a prestação de contas da entidade sindical.

por Assessoria