Rodoviários decidem manter greve

Pontos cheios de passageiros, trânsito caótico nas principais vias entre o Tabuleiro e o Centro e um total de usuários prejudicados estimado entre 150 mil (segundo o sindicato da categoria) e 300 mil (estimativa dos empresários) foi o saldo da greve de motoristas e cobradores para cobrar 12% de reajuste salarial, tíquetes alimentação e anistia de multas aplicadas pela Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT), entre outras reivindicações.
No fim da tarde, os rodoviários decidiram, em assembléia, manter a greve por tempo indeterminado.

Sem ônibus, usuários vivem dia de caos
A greve foi decidida no domingo à noite e teve início à zero hora de ontem, quando os rodoviários chegaram a ir para a garagem das empresas, mas não saíram para trabalhar.
Em assembléia no fim da tarde, a categoria decidiu manter a paralisação por tempo indeterminado, o que significa que o maceioense deve continuar sem transporte coletivo hoje.
Para o usuário, a dificuldade maior era chegar ao Centro proveniente de localidades da parte alta de Maceió.

Empresários vão à Justiça contra greve
Em assembléia realizada no fim da tarde de ontem, os rodoviários decidiram manter a paralisação por tempo indeterminado enquanto o sindicato que representa as empresas entrou com pedido para que a Justiça decrete a ilegalidade da greve.
“Os patrões apresentaram a proposta de retorno ao trabalho para que se comece a negociar, mas não vamos aceitar”, informou Juarez Santos, presidente do conselho fiscal do sindicato que representa motoristas e cobradores.
A categoria reivindica 12% de reajuste e anistia de multas aplicadas pela Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT).

Fonte - Jornal Gazeta de Alagoas - Felipe Farias