Ricardo Mota (tnh1)
Não sou especialista em assassinatos, mas parece óbvio que o vereador Silvânio Barbosa tenha sido morto, independentemente do que possa ter ocorrido nos últimos instantes da sua vida, porque era homossexual.
Sendo objetivo: foi um crime homofóbico “clássico” – cruel e covarde.
Se for confirmada esta suspeita, terá sido o terceiro assassinato de homossexuais em menos de uma semana (sem contar os casos que não chegam à mídia, e que ocorrem a cada dia nas área mais pobres das cidades).
Em Penedo, no último dia 5, o médico Antônio Francisco Ribeiro, 56 anos, e Lourinaldo Alves Ribeiro, 52, casados, também foram assassinados a facadas, dentro de casa.
Crime de ódio, com as perversidades que caracterizam esse tipo de ação violenta.
Lamentavelmente, o Brasil é campeão mundial nesse tipo de homicídio. Ou seja: essa é uma doença social, contra qual ainda não encontramos o “remédio” – tolerância.
Acho que vale a pena repetir o que já disse aqui: quem tem ódio de um homossexual, por ser o alvo homossexual, precisa buscar ajuda profissional.
O problema não há de ser o outro.