Grupo de amigas escapa de tentativa de assalto em Garça Torta

Era só uma visita à filha de uma delas, em Garça Torta, Litoral Norte de Alagoas, mas o passeio se transformou em desespero para quatro amigas, na noite desse sábado, 18. Apenas duas delas serão identificadas no relato a seguir: Sílvia, que deu entrevista ao Postal TNH1, e Eliane, que guiava o veículo. As demais terão as identidades preservadas.

Após a sessão de cinema, em um shopping de Mangabeiras, pouco antes das 23h, Silvia convidou o grupo de amigas para uma passada na casa da filha, em Garça Torta, a 12 quilômetros do Centro de Maceió. Elas partiram então para o Litoral Norte.

No caminho, logo após o bairro de Guaxuma, pouco antes de chegar ao destino, uma movimentação estranha no acostamento chamou a atenção de Eliane, que guiava o veículo.

"Nós percebemos dois carros parados e homens pedindo que nós parássemos. Ficamos assustadas, pois não sabíamos do que se tratava", contou Silvia. Somente quando se aproximaram, elas perceberam que se tratava de um assalto, pois os ocupantes dos dois veículos haviam atravessado na via uma viga de concreto, cujos vergalhões estavam à mostra.

Caso batesse no objeto, o veiculo seria danificado, ou teria o pneu furado. "A sorte foi que a Eliane conseguiu desviar e retomar a aceleração do carro", lembra Sílvia.

Mas o perigo não parou aí. "Quando olhamos para trás, os homens entraram no carro, arrancaram e passaram a nos perseguir. Foi horrível, ficamos deseperadas. Não podíamos seguir direto para a casa da minha filha, porque com certeza eles nos alcançariam"

A perseguição durou até uma pizzaria localizada em Riacho Doce, no estacionamento de onde Eliane entrou "com tudo". "Eles passaram direto, mas em seguida voltaram e passaram novamente em frente à pizzaria", contou ela.

O grupo permaneceu na pizzaria e de lá ligou para o 190 da Polícia Miltar. "Nos disseram que, como não havia vítima e a ocorrência já havia passado, não teriam como ir ao local. Então ligamos para o 181 e fizemos a denúncia. É preocupante não termos a quem recorrer neste momento. Durante todo o tempo que ficamos na pizzaria, não vimos nenhum carro de polícia passando pelo local. Já ouvimos relatos de outros casos nessa região.", disse Silvia.

Depois de um tempo, elas decidiram acompanhar um veículo que seguia na direção do Centro da cidade e conssguiram retornar.