O Ministério Público Estadual de Alagoas aguarda para os próximos dias uma posição do Superior Tribunal de Justiça (STJ) ao Agravo Interno que interpôs contra a decisão monocrática do ministro Og Fernandes que suspendeu os efeitos da inelegibilidade do deputado federal Paulo Fernando dos Santos, o Paulão.
O petista obteve na semana passada o mesmo benefício concedido em abril último pelo vice-presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, Celyrio Adamastor, que suspendeu os efeitos das condenações de outros três taturanas, os igualmente deputados federais Arthur Lira e Cícero Almeida e o conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Estado, Cícero Amélio da Silva.
Paulão, Lira, Almeida e Amélio integram o grupo de nove deputados e ex-deputados estaduais que em 2016 tiveram confirmada em segunda instância a sentença de condenação por atos de improbidade administrativa pelo uso de verba pública para pagamento de empréstimos pessoais contraídos junto ao Banco Rural no período de 2003 a 2006.