Nove policiais e bombeiros militares confirmam pré-candidaturas em Alagoas

Devido ao atual cenário político no país, as eleições de 2018 devem ter um alto número de militares da ativa concorrendo a cargos do Legislativo. O interesse por participar do pleito cresceu nos últimos meses após os militares perceberem o crescimento de Jair Bolsonaro (PSL) em pesquisas de intenção de voto, que chega a mais de 20% em cenários que não consideram o ex-presidente Lula (PT).

Em Alagoas, até o momento, segundo a Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Corpo de Bombeiro Militar de Alagoas (ACS), nove militares, entre policiais e bombeiros, já confirmaram as suas respectivas pré-candidaturas a Assembleia Legislativa do Estado (ALE) e Câmara Federal.

São eles: Sargento Ramalho, do Corpo de Bombeiro; Cabo Bebeto, da Polícia Militar (PM); Major Fragoso, da PM; e o Coronel Do Valle, também da PM. Dentre estes, apenas o Coronel Do Valle, que tentará uma vaga na Câmara Federal, não tem passado dentro da política. Os demais já figuraram em outras eleições.

Em março deste ano, a ACS Alagoas, divulgou uma pesquisa interna com representantes das associações militares que submeteram seus nomes a uma enquete para “testar” a força dos policiais e bombeiros, tanto da ativa quanto da reserva, que poderiam representar a categoria nas disputas proporcionais das eleições deste ano.

O interesse das entidades de classe era verificar qual dos pre?- candidatos, submetidos à pesquisa, tinha maior aceitação nas corporações militares para representar a tropa no parlamento estadual em 2018. Em 1º lugar ficou o Sargento Ramalho do CB, e em segundo, o Cabo Bebeto, da PM.

Em relação às Forças Armadas, a reportagem da Tribuna Independenteconseguiu apurar junto a assessoria de Comunicação do 59º Batalhão de Infantaria Motorizado do Exército, que dois coronéis da reserva serão candidatos no pleito que ocorrerá dia 7 de outubro. São eles: Coronel Jodelmir pata deputado federal e Coronel Martins que irá para deputado estadual.

PRAZO

O prazo para a filiação partidária de uma pessoa ligada ao serviço militar é mais flexível. Como a atividade partidária é proibida aos militares, eles só podem se filiar na época das convenções partidárias – desde que não ocupem posições de comando nas corporações.