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Servidores dos Correios estiveram reunidos em frente ao Centro de Tratamento de Encomendas da empresa, localizado na parte alta de Maceió, na tarde desta sexta-feira (13), para reivindicar melhorias nas condições e trabalho da categoria.
O movimento teve início às 14h e, com faixas e um carro de som, os trabalhadores cobravam ainda a contratação de novos funcionários, principalmente os da reserva técnica do concurso de 2011.
De acordo com Altannes Holanda, presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Empresa de Correios e Telégrafos (Sintect-AL), há uma defasagem de cerca de 400 funcionários, entre carteiros e o pessoal da triagem. Isso vem afetando as entregas de correspondências e encomendas.
“Essas vagas ficaram abertas nos últimos 3 ou 4 anos, e não foram repostas. Aqui [no centro de Tratamento] deveria ter entre 35 e 36 funcionários, mas tem metade disso. Enquanto isso, o volume de encomendas só aumenta, e a empresa não vem dando a atenção devida a essa situação”, afirma Holanda.
Ele questiona ainda as razões apresentadas pela empresa para não realizar as contratações. “Dizem que é problema financeiro, mas sabemos que não é verdade. Os Correios faturam R$ 20 bilhões por ano, e tem problemas financeiros? Nós ainda não entendemos o motivo real para que não sejam feitas essas contratações”.
Holanda explica que o último concurso realizado pela empresa em 2011 continua válido, após uma decisão judicial. A reserva técnica é composta por 250 candidatos, que chegaram a passar por teste físico, e aguardam nomeação.
Em nota, a assessoria de comunicação dos Correios disse que a estatal tem atuado na melhoria das condições de trabalho através da utilização de novas tecnologias que favorecem a automação dos fluxos operacionais.
A empresa destacou ainda que não há carência de funcionários no estado e que a quantidade de empregados em atividade corresponde à demanda postal recebida pela empresa em Alagoas.