Um assassinato - com requintes de crueldade - pode entrar para o rol de crimes contra homossexuais ocorridos em Alagoas. Na madrugada de hoje, Ednaldo Souza do Nascimento, o Naldo, de 42 anos, foi executado dentro de sua residência, no conjunto Salvador Lyra, próximo à Deplan II.
O corpo da vítima foi encontrado pela sua empregada, que não quis ter o nome revelado, e que se recusou a conversar com a imprensa, mas garantiu aos policiais que a vítima residia sozinha e que ela era responsável pela manutenção da casa.
A empregada afirmou, ainda, que não ouviu nem percebeu nenhuma movimentação suspeita durante a madrugada, horário provável do crime. Ednaldo Nascimento foi amarrado na cama, teve o pescoço preso com uma gravata, o rosto coberto com um lençol e recebeu várias pedradas na cabeça, que provavelmente resultaram na sua morte.
Ao chegar ao local do crime, os policiais encontraram vários equipamentos eletroeletrônicos empacotados. A polícia, no entanto, não soube informar entretanto se algo foi levado pelo assassino, ou assassinos.
Uma testemunha disse à reportagem do Alagoas24horas que por volta de 2 horas da manhã ouviu pedidos de socorro, mas achou que fosse um engano. Ednaldo Souza do Nascimento era funcionário da empresa Varga Serviços Automotivos.
Uma equipe do 5° Distrito Policial esteve no local fazendo os primeiros levantamentos do crime, que será investigado pelo delegado Manoel Wanderley.
Um primo da vítima, identificado como Edvaldo, entrou em contato com a reportagem do Alagoas24horas e negou a informação de que seu primo fosse homossexual.
Segundo Edvaldo, Naldo era um profissional bem-sucedido, formando em Contabilidade, e tinha namorada, que inclusive trabalhava com ele no mesmo local.
O familiar informou, ainda, que a vítima saiu com amigos do trabalho na noite de ontem e depois de chegar em casa Ednaldo teria ligado para os amigos para informar que estava bem.
Edvaldo atribui o crime a latrocínio (matar para roubar) uma vez que os assaltantes - possivelmente era mais de um - retiraram várias telhas, por onde tiveram acesso à residência da vítima.
Fonte - www.alagoas24horas.com.br