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Alagoas Violência
01/06/2018 12:33:00

Delegado diz já ter suspeito na morte de policial civil


Delegado diz já ter suspeito na morte de policial civil
Velório do policial foi no Benedito Bentes

crédito: reprodução

O delegado e diretor da Academia de Polícia Civil de Alagoas, Antônio Carlos Lessa, afirmou, durante o sepultamento do policial civil Aloísio Barbosa de Lima, que a Polícia Civil já tem ao menos um suspeito de envolvimento no crime registrado na noite dessa quarta-feira, no Conjunto Salvador Lyra, parte alta de Maceió. O delegado acompanhou a cerimônia fúnebre realizada nesta tarde, em cemitério no Benedito Bentes, e falou em nome do diretor-geral da Polícia Civil, delegado Paulo Cerqueira, que não esteve presente.

À Gazetaweb, Lessa afirmou que as equipes seguem nas ruas, na tentativa de elucidar o crime tratado como latrocínio, roubo seguido de morte, já que o policial teve sua arma levada durante a ação criminosa. "Devemos anunciar a prisão dos responsáveis pelo crime nas próximas quarenta e oito horas", disse o delegado, acrescentando, porém, não descartar nenhuma outra linha de investigação.

 

Ainda de acordo com Antônio Carlos Lessa, a Delegacia de Homicídios, que está à frente das investigações, deve apresentar, até a próxima segunda-feira, um balanço do caso. Contudo, destacou que a política tem ao menos 30 dias para concluir o inquérito

Pela manhã, a direção-geral da Polícia Civil, por meio de nota encaminhada à imprensa, informou ter mobilizado diversas equipes, inclusive, policiais que estavam de folga, para as buscas pelos responsáveis, manifestando solidariedade à família de Aloísio. "A instituição está de luto. É um golpe que atinge a todos os integrantes da Polícia Civil alagoana", diz trecho da nota, acrescentando também que a vítima reagiu à investida criminosa.

"Estamos atentos a investigação", diz Sindpol

Quem também acompanhou velório e sepultamento foi o presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sindpol), Ricardo Nazário. À reportagem, Nazário afirmou que o sindicato acompanha de perto as investigações, ofertando apoio à família e cobrando da delegacia-geral e a Secretaria de Segurança Pública empenho nas investigações. 

"Os órgãos de segurança pública precisam dar uma resposta à sociedade. Afinal, perdemos um operador da segurança publica, que tem o dever de dar segurança à sociedade", desabafou o líder sindical, acrescentando que, de início, eram duas as linhas de investigação.

"Porém, agora, a policia trabalha apenas com uma. Sobre isso, prefiro não comentar para não comprometer o curso das investigações. Certo é que estamos atentos. E só descansar com a prisão dos assassinos do Aloísio", emendou Nazário.



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