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Sexo
15/05/2018 14:19:00

Reposição de testosterona traz benefícios aos homens acima de 50 anos


Reposição de testosterona traz benefícios aos homens acima de 50 anos
Dr. Archimedes urologista

declínio androgênico do envelhecimento masculino (DAEM) é um processo lento e gradativo que ocorre a partir dos 45 anos. Enquanto as mulheres costumam buscar ajuda durante o período da menopausa, o mesmo não se dá com os homens, que ainda parecem ignorar as alterações que o organismo enfrenta com o passar do tempo. Entre as mudanças que ocorrem, a redução gradual dos níveis sanguíneos da testosterona, o principal hormônio masculino, pode estar associada a uma significativa redução na qualidade de vida. Para o médico urologista Archimedes Nardozza Jr., professor afiliado da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e ex-presidente da Sociedade Brasileira de Urologia, muitos pacientes poderiam se beneficiar com a reposição hormonal: “de um modo geral, os homens só procuram o urologista quando começam a ter problemas de ereção. Eles não associam sintomas como diminuição do desejo sexual, cansaço, alterações de humor e distúrbios do sono ao declínio do nível de testosterona”, afirma.

Segundo o urologista, a reposição tem inúmeros pontos positivos: “ela melhora não apenas a libido e a qualidade da ereção, mas também a memória, o humor e a massa muscular, prevenindo a osteoporose, entre outros benefícios”. Há estudos mostrando que baixos níveis de testosterona estavam associados a um maior risco de aterosclerose e de doenças cardiovasculares. O diagnóstico é feito pelo médico depois de analisar os sintomas e o resultado de exames de laboratório. No Brasil, há duas formas de medicação: injetável ou transdérmica, através de gel aplicado sobre a pele. “A contraindicação absoluta só existe nos casos de câncer de mama ou de próstata”, diz o dr. Nardozza. As contraindicações relativas terão que ser avaliadas e supervisionadas pelo especialista, diante da resposta do paciente ao medicamento – por exemplo, apneia do sono, próstata aumentada ou policitemia (aumento do número de glóbulos vermelhos).

De acordo com o professor, mitos envolvendo a reposição hormonal masculina foram derrubados há bastante tempo: “ela não causa câncer de próstata, nem piora a condição cardiovascular”. E acrescenta: “se a queixa da disfunção erétil é ligada à queda do nível de testosterona, a reposição vai melhorar o quadro”. Já a dificuldade de ereção pode estar associada a diversos fatores, como problemas vasculares – no caso de quem sofre de diabetes – ou efeitos colaterais de alguns tipos de medicamentos, entre outros. A reposição vai inclusive potencializar a medicação oral para a impotência. Para combater a disfunção erétil há também injeções, de baixa aceitação entre os homens, e próteses penianas. Ele explica que as injeções devem ter acompanhamento médico porque podem causar priapismo, uma ereção prolongada e dolorosa capaz de causar sérios problemas.

g1



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