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Na Idade Média - período que se estendeu do século V ao século XV, tendo seu início foi marcado pela queda do Império Romano do Ocidente, em 476, e o fim, pela tomada de Constantinopla pelos turcos em 1453 - as pessoas eram regidas pelas doutrinas da Igreja Católica. No Ocidente, tudo relacionado ao sexo, inclusive os pensamentos, era considerado pecado se não fosse para procriação.
Apesar de ser um assunto proibido, os Senhores Feudais eram os únicos que se beneficiavam, eles podiam colocar cinto de castidade em suas esposas e tinham por direito manter relações sexuais [VIDEO] com qualquer noiva em seu feudo na noite de seu casamento.
No Oriente, em países asiáticos, o sexo [VIDEO] era um assunto mais liberto de proibições. Os homens orientais podiam ter quantas esposas quisessem (contanto que pudessem sustentá-las e ter aprovação da primeira esposa), regra para que as mulheres não ficassem desamparadas.
Confira algumas curiosidades:
A noiva se tornava propriedade do marido antes do casamento. Ela tinha que se mudar para para a casa do noivo antes da cerimônia.
A posição sexual permitida pela Igreja era "o missionário" - atualmente chamada de papai-e-mamãe - segundo conta a história, esta posição tem este nome porque os missionários cristãos queriam difundir seu uso em sociedades onde outras posições eram feitas.
Nas famílias menos abonadas, existiam uma grande cama no qual dormiam o casal, os filhos, irmãos, amigos, criados e até mesmo visitantes.
As famílias mais ricas possuíam uma cama adicional para seus criados ou um quarto adjacente.
Foi na Idade Média que o mito de que garotos ficavam com espinhas e calos nas mãos caso se masturbassem surgiu. No caso das garotas "a lenda" era muito pior, caso ela se tocasse era porque estava tendo um encontro com o Diabo ou havia sido enfeitiçada por uma bruxa - a questão da masturbação masculina foi transformada em piada, já a masturbação feminina hoje em dia ainda segue sendo um assunto delicado.
A versão mais antiga do cinto de castidade, segundo historiadores, data de 1405 e tem como nome 'Bellifortis'. Este acessório era feito de metal, todo com aberturas com farpas e só permitia ao usuário urinar. Foi na Idade Média, ou Idade das Trevas, que a infibulação foi inventada - também conhecida por 'circuncisão feminina', é uma mutilação genital feminina que consiste numa operação para fechar os orifícios vaginais por meio de uma sutura ou introdução de anéis.
A prostituição era uma prática comum na Idade Média visto que os homens não podiam sentir prazer com suas prórpias mulheres, utilizadas apenas procriar. O papa Clemente II no ano de 1046 instituiu que toda prostituta tinha que doar metade se seus lucros ao clero.
Os homens da Idade Média tinha como fetiche os longos cabelos de suas companheiras, mas somente as prostitutas podiam exibi-los, as outras mulheres deveriam sempre manter seus cabelos longos, porém trançados e cobertos, revelando seu cabelo solto apenas para seus maridos.
Nas famílias mais poderosas e tradicionais o sexo entre entre pais e filhos e irmãos (incesto) era comum para que a linhagem sanguínea não fosse modificada.
O sexo na Idade Média era pecado, mas acontecia em todos os lugares, menos aos olhos da sociedade, os atos sexuais eram feitos em porões, celeiros, pomares, escadarias, tudo escondido.
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