Familiares de Warlan Maxsuel, ex-proprietário do veículo cujas imagens foram divulgadas nas redes sociais, como o utilizado pelos criminosos no assassinato do prestador de serviços da Secretaria de Estado de Ressocialização e Inclusão (Seris), na manhã desta sábado, 21, procuraram a redação doCadaMinuto para esclarecer que o carro não pertence ao nome em que está registrado desde 2016.
Conforme informação passada pela família, Warlan vendeu o veículo há dois anos. A pessoa que comprou o carro também já o passou adiante, mas, desde a venda do mesmo não transferiu o documento do veículo para o seu nome.
Segundo o advogado de Warlan, Thiago Sampaio, o jovem já entrou em contato com o comprador do carro, na época, e uma declaração de venda já foi providenciada. Ele também acionou a Polícia Civil e se colocou a disposição para esclarecer o fato. Conforme marcado, Warlan será ouvido no dia 27 de abril.
Ainda segundo o advogado, a preocupação da família de Warlan é a relação indevida, e falsa, do seu nome e imagem relacionados, de alguma forma, ao crime. Visto que ele é inocente e já não possui mais o veículo. Além de esclarecer, impedir a propagação da mentira e preservar a integridade física do jovem.
O veículo
De acordo com informações policiais, o veículo utilizado pelos criminosos para assassinar o prestador de serviço da Seris, Samuel Freitas Cavacante, 53 anos, na manhã deste sábado, no Eustáquo Gomes, é um Fiat Uno, modelo antigo de cor azul.
Ainda segundo a polícia, testemunhas informaram que o carro estava em mau estado de conservação, com reparos aparentes.
Logo após o crime, imagens do suposto veículo foram divulgadas nas redes sociais. Uma consulta a placa MUM 7665, permitiu a identificação do proprietário. No entanto, o carro não pertence mais a pessoa cujo nome consta no registro.
A polícia segue realizando buscas no intuito de localizar e prender os suspeitos do crime.
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