O empresário Flávio Rocha, pré-candidato do PRB à Presidência da República chamou de “terroristas” movimentos como o MST (Movimento Sem Terra) e o MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto). A declaração foi dada em entrevista à TV Folha, do jornal Folha de S. Paulo.
“O MST é um grupo terrorista. Tivemos uma fábrica invadida há duas semanas por 800 membros do MST. Você vê a violência que existe nesses ataques, e isso precisa ser criminalizado. A lei não pode tratar com essa benevolência esses grupos terroristas. [Sobre o MTST] Acho que é terrorismo interromper uma rua, interditar uma marginal em um dia de trabalho. Está na hora de darmos um basta nas ações desses grupos”, declarou.
O CEO do grupo Guararapes, dono da Riachuelo, disse ainda não ser “politicamente correto” e por isso não tem medo de defender o direito de a população se armar e a redução da maioridade penal.
“Acreditar que a criminalidade se deve à desigualdade e à pobreza é uma injustiça com os mais pobres, tendo em vista que a imensa maioria dos mais pobres é vitima da desigualdade e não é feita de criminosos”, argumentou. […] O criminoso é um indivíduo que tomou a decisão solitária de puxar o gatilho. Acreditar diferente é um caminho para a impunidade. Não sou a favor da pena de morte porque o único que pode tirar uma vida é Deus. Com relação ao desarmamento, sou contra o monopólio da força pelo Estado”, disse.
Sobre o Movimento Brasil Livre (MBL), disse se encantar com a “maturidade intelectual daqueles meninos”. “São liberais e defendem uma agenda com coerência. Nunca vi o MBL titubear ou trair o seu ideário. Tenho aprendido muito com eles”, disse.
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