Um jogo digno de um clássico, em que as equipes buscavam vaga na decisão do Campeonato Alagoano. Na tarde deste sábado (24), CSA e ASA fizeram um jogo movimentado, no qual o time marujo precisava vencer e saiu na frente, tomou o gol que seria da eliminação aos 47 minutos e voltou novamente à frente do marcador, aos 51 minutos. Placar final de 2 a 1 que colocou o “Azulão do Mutange” na decisão do estadual.
Ao time marujo, resta esperar pelo resultado da outra semifinal entre CRB e Coruripe, que acontece neste domingo no Estádio Rei Pelé. Já o ASA, irá definir o seu planejamento para a disputa da Série D.
O JOGO
Desde os primeiros minutos, ficava muito claro qual seria a postura das duas equipes em campo. O CSA era mais ativo, buscava mais o jogo e o ataque, mas esbarrava na forte defesa do ASA, que se defendia e tentava explorar os contra-ataques.
O tempo passava e o CSA não conseguia furar o bloqueio do ASA. A torcida azulina compareceu em grande número, mas não o esperado para um clássico semifinal, principalmente por conta das fortes chuvas que caíram sobre a capital alagoana. Os torcedores cobravam mais eficácia do CSA no ataque e em alguns momentos, vaiavam o time.
O jogo se aproximava dos 30 minutos, quando veio a melhor chance até então. Didira recebeu na entrada da área, deixou dois defensores para trás, mas acabou mandando para fora, para desespero da torcida maruja.
A equipe do ASA não estava morta em campo e mostrou isso na reta final do primeiro tempo. Bola na área, Juliano emendou chute forte e parou em grande defesa de Cajuru, que deu rebote e Cal mandou para fora.
Apesar da chuva, a partida esquentou e antes do apito final da etapa, o CSA voltou a assustar, novamente com Didira. Bola no meia, que chutou forte e acertou o travessão. Final do primeiro tempo com o placar parcial de 0 a 0.
Na volta para o segundo tempo o CSA continuou atacando e buscando o gol, que serviria para a sua classificação. A primeira chance veio logo aos 6 minutos. Josimar foi acionado e bateu rasteiro, para ótima defesa do goleiro Dida.
O time da casa seguia pressionando e assustando. Didira e Echeverria chegaram perto. Mas o gol viria aos 27 minutos. Daniel Costa cobrou falta na área, Leandro Souza desviou de cabeça e Caíque, tentando tirar, mando contra o próprio gol. Festa azul no Rei Pelé.
O resultado classificava o CSA, mas seguia em aberto, por isso o clima tenso em campo. A torcida do CSA cantava alto e por pouco não comemorou o segundo. Josimar foi lançado em velocidade, deixou dois defensores para trás, driblou o goleiro Dida, mas quando bateu rasteiro, viu o volante Cal salvar a equipe alvinegra.
Reta final do jogo e a partida ganhou tons dramáticos. Os treinadores Marcelo Cabo do CSA e Jaelson Marcelino trocaram peças para tentar a vaga na decisão. Porém, o treinador do ASA cobrou, pressionou, reclamou do árbitro e acabou expulso.
Mas o ASA não se abateu e foi para cima. Aos 47 minutos, Jean Carlos, invadiu a área, bateu e parou em defesa de Cajuru, mas a bola voltou e o jogador mandou de cabeça para as redes. Festa da torcida do “Fantasma”, que estava se classificando.
Depois do gol alvinegro, muitos torcedores do CSA passaram a deixar o campo, mas não esperavam a emoção que estaria por vir. Primeiro, bola na área que sobrou para Xandão, à queima roupa em cima de Dida e no rebote, Yuri de fora da área, bateu para outra defesa salvadora do arqueiro do time arapiraquense.
O jogo seguiria até os 51 minutos. No último lance do jogo, bola na área do ASA, a defesa afastou, mas a redonda sobrou nos pés de Boquita, que bateu forte, a bola resvalou na defesa alvinegra e enganou o goleiro Dida. 2 a 1 que classificou o CSA para a final do estadual.
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