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Saúde
31/01/2018 13:03:00

Porque é que a gripe pode matar


Porque é que a gripe pode matar
Ilustração

A Organização Mundial de Saúde (OMS) reviu para 650 mil o número anual de mortes devido a problemas respiratórios relacionadas com a gripe. Depois de um estudo, publicado em dezembro, pelos Centros para a Prevenção e Controle de Doenças, nos EUA (US-CDC, na sigla em Inglês) – um parceiro da OMS - que abrangeu um maior número de países, o número foi revisto em alta. Há dez anos que o intervalo de mortes se situava, globalmente, entre os 250 mil e os 500 mil. Agora a cifra subiu para 290 mil a 650 mil. Este número apenas abrange as vítimas com problemas de saúde que tiveram gripe – como a diabetes ou doenças cardiovasculares. Estão excluídos todos os casos que não tinham problemas.

De acordo com o relatório da US-CDC, a maioria das mortes ocorre em pessoas com mais de 75 anos e nas regiões mais pobres do mundo. A África Sub-Sariana tem o maior número de mortes, seguida do Mediterrâneo Ocidental e do Sudeste Asiático.

MAS AFINAL PORQUE É QUE A GRIPE MATA?

O vírus influenza tem consequências mais graves para as pessoas com doenças crónicas: como a asma, diabetes, doenças hepáticas, nos rins, obstrução pulmonar, HIV e anemias genéticas graves.

Há três maneiras de uma gripe – que numa pessoa sem qualquer doença não passa de uma “chatice” que demora cerca de uma semana a curar – se tornar mortal para quem já tenha uma doença crónica: pneumonia, sépsis e ataque cardíaco.

PNEUMONIA

Infeção que faz com que os pequenos sacos de ar dos pulmões (alvéolos) se encham com fluido ou pus. É a causa mais comum de mortes relacionadas com a gripe.

SÉPSIS

A gripe estimula o nosso sistema imunitário a responder a sintomas como a febre e a sensação de cansaço, mas nalgumas pessoas essa reposta pode ser exagerada. A isso dá-se o nome de sepsis – resposta muito forte do organismo a uma infeção e que pode ser fatal porque causa dos sintomas sistémicos (que afetam todo o corpo).

ATAQUE CARDÍACO

As hipóteses de sofrer um ataque cardíaco aumentam seis vezes nos primeiros sete dias depois de ter tido gripe, sendo que esse risco é maior nos doentes mais velhos.

Um ataque cardíaco acontece quando o fluxo sanguíneo para o coração é cortado de forma abrupta, também chamado de enfarte agudo do miocárdio.

Google News – Informações http://visao.sapo.pt



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