TNH1 - Amigos e familiares
entregavam panfleto onde pedem que o julgamento seja anulado, já que o júri
popular decidiu q Mirella não seria culpada pela morte de Giovanna, mas por
participação na ocultação de seu cadáver.
O irmão da vítima, Francisco
Xavier de Andrade Netto, conversou com a equipe de reportagem da TV Pajuçara, onde deixou claro que a
família não vai desistir de buscar justiça. “Consta no processo que Mirella
matou e se ela matou não merece receber clemência. Não se dá clemência para uma
assassina”, explicou com lágrimas nos olhos.
De acordo com a assessoria do Ministério Público de Alagoas
(MP-AL), Mirella foi condenada a menos de quatro anos pelo crime de ocultação,
e deverá cumprir a pena em liberdade. A ré deve cumprir serviços prestados à
comunidade, estipulados em uma hora por dia. Foi determinado também indenização
de R$ 20 mil à família de Giovanna.
O caso
De acordo com os autos, Giovanna Tenório desapareceu no dia
2 de junho de 2011, por volta das 12h30, nas proximidades da Faculdade de
Fisioterapia do Cesmac, no bairro do Farol. O corpo da estudante foi encontrado
dias depois, em um canavial na Fazenda Urucum, situada entre os municípios de
Rio Largo e Messias.
Ainda segundo o processo, a mandante do crime seria Mirella
Granconato Ricciardi, que teria descoberto o envolvimento da estudante com o
marido dela, Antônio de Pádua Bandeira. Luiz Alberto Bernardino teria executado
o crime e foi condenado no dia 28 de setembro.