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Maceió
21/04/2017 10:14:15

Agentes socioeducativos são feridos durante rebelião de adolescentes em Unidade de Internação


Agentes socioeducativos são feridos durante rebelião de adolescentes em Unidade de Internação
Alojamento da unidade ficou danificado

Um princípio de rebelião na Unidade de Internação Masculina 3 (UIM-3), localizada no bairro do Tabuleiro, parte alta de Maceió, deixou vários agentes socioeducativos feridos.

O incidente foi registrado na noite desta quinta-feira (20) e foi provocado por adolescentes que cumprem medidas socioeducativas os quais se armaram com pedras e pedaços de madeira e enfrentaram os monitores que durante o confronto foram atingidos.

Os adolescentes conseguiram quebrar a parede do alojamento onde estavam e destruíram algumas camas. Segundo a Secretaria de Estado de Prevenção à Violência (Seprev), a unidade, que tem capacidade para abrigar 40 jovens, abriga 27.

Situações semelhantes vêm se repetindo desde que a psicóloga Denise Maria Alcides Paranhos assumiu a Superintendência de Medidas Socioeducativas da Seprev há cerca de um ano e meio. Neste espaço de tempo três adolescentes foram assassinados por colegas e vários agentes foram feridos. Também nesse mesmo período diversas tentativas e concretização de fugas foram registradas.

Acusada de perseguir os agentes e de facilitar que os infratores se articulem e tenham ‘força’ contra os servidores, Denise também é responsabilizada pela divisão entre os menores que hoje são orientados por duas facções criminosos, o Primeiro Comando da Capital (PCC) e Comando Vermelho (CV).

Em maio de 2016 a diretoria do Sindicato dos Agentes de Segurança Socioeducativo e Prestadores de Serviços do Sistema Penitenciário de Alagoas (SINDASSEPSAL) divulgou, durante uma entrevista ao jornal Tribuna Independente diversos problemas que dentro das unidades de menores do estado.

Entre as denúncias na época se destacavam a falta de perfil de Denise Paranhos para conduzir as Unidades e o acesso dos menores a drogas e telefones celulares.

Durante a entrevista naquele ano o presidente do sindicato, Carlos Renato, denunciou que as revistas aos adolescentes haviam diminuído por ordem da superintendente que também proibiu o acesso as unidades do Batalhão de Operações Especiais (Bope) para conter os motins e rebeliões que passaram a ser contidos pelo Grupo Operacional de Agentes Socieducativos (Goase).

Com o agravamento da situação servidores das Unidades exigem a saída da atual superintendente e a intervenção do Ministério Público Estadual (MPE) e do juiz da Vara da Infância e Juventude da capital. Os agentes temem novas mortes na UIMs. <> Página 181 //

 

Redação            

Informações sobre este caso devem ser feitas ao Disque Denúncia, através do telefone 181. A ligação é gratuita e o denunciante não precisa se identificar. A informação também pode ser dada através do site DISQUE DENÚNCIA

 

 

 

 

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