Representantes
de entidades ligadas ao campo participaram de reunião, nesta terça-feira (18),
no Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL). Durante o encontro, conduzido pelo
vice-presidente da Corte, desembargador Celyrio Adamastor Accioly, foi
discutida a destinação das terras da Usina Laginha para a reforma agrária.
“Estamos aqui
para retomar os diálogos sobre as terras do Grupo João Lyra. Há três anos foi
feito acordo para que as famílias deixassem as usinas Uruba e Guaxuma e se
dirigissem para as terras da Laginha. A situação, no entanto, ainda não está
regularizada. É preciso que o acordo continue”, explicou o coordenador da
Comissão Pastoral da Terra (CPT), Carlos Lima.
A área da usina
tem cerca de 11 mil hectares e está localizada em União dos Palmares,
abrangendo ainda o município de Branquinha. “São muitas as famílias que estão
no local, trabalhando, plantando e esperando a concretização desse acordo”,
destacou o coordenador, ressaltando que a permanência das famílias vai
contribuir para a diminuição dos conflitos agrários no interior do Estado.
O desembargador
Celyrio Adamastor disse que o Tribunal de Justiça vai entrar em contato com os
juízes encarregados de analisar o processo da Laginha para que o caso seja
solucionado o mais rápido possível.
Além da Comissão
Pastoral da Terra, participaram o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra
(MST) e o Movimento Via do Trabalho (MVT).
Diego Silveira - Dicom TJ/AL
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