O premiê russo Dmitry
Medvedev afirmou pelo Facebook que a explosão que atingiu o metrô de São Petersburgo, na Rússia, nesta segunda-feira (3), e deixou
pelos menos 50 vítimas, entre mortos e feridos, foi um "atentado
terrorista".
O Comitê de Investigação do país fez um comunicado informando que foi
aberta uma investigação por ato terrorista e que os investigadores vão examinar
"todas as outras eventuais pistas".
Anteriormente, o presidente Vladimir Putin, que é natural de São
Petersburgo, havia dito que não se sabia o que causou a explosão, mas que
considerava a hipótese de se tratar de um atentado terrorista.
Naturalmente, sempre analisamos todas as
possibilidades: acidental, criminal e, claro, de caráter terrorista. (...)
Veremos, a investigação dará em breve uma resposta sobre o que ocorreu."
Em entrevista à emissora Vesti-24, o procurador-geral Aleksandr Kurennoi
garantiu que as autoridades da Rússia não vão poupar esforços para esclarecer
os fatos. "Faremos o máximo para esclarecer os fatores que tornaram
possível esse ataque terrorista e para evitar novos casos no futuro",
afirmou.
Não se sabe até então quem foram os autores do atentado. Ataques similares que aconteceram nos últimos anos no país foram
realizados por grupos terroristas ligados a organizações separatistas da
Chechênia e do Daguestão. Também não está descartada uma ação do Estado
Islâmico por conta das operações militares russas na Síria.
A autoridades russas emitiram mandados de buscas para duas pessoas pelo
suposto envolvimento na explosão, disse uma fonte da área de segurança à
agência de notícias Interfax.
Duas pessoas estão sendo procuradas por suspeita de
planejarem as explosões, acredita-se que uma delas tenha colocado o artefato
explosivo no vagão do metro e que a segunda pessoa tenha deixado uma bomba na
estação de metrô Ploshchad Revolutsii."
O metrô de Moscow e o aeroporto Pulkolvo, em São Petersburgo, também
operam com segurança reforçada. <> Noticias ao Minuto //