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04/06/2007 00:00:00

União dos Palmares


União dos Palmares

A comunidade de União dos Palmares e cidades circunvizinhas continua cobrando do governo estadual a instalação de um Instituto Médico Legal para atender a zona norte do estado, cujo pleito já foi encaminhado ao governo anterior, em uma reunião entre representantes da Coordenaria Administrativa e os prefeitos Eloi da Silva (Santana do Mundaú), Dadado (Branquinha), Renan Filho (Murici), Eudócia Caldas (Ibateguara), Neno (São José da Laje) e José Pedrosa (União dos Palmares).

 

No apelo os gestores expuseram ao representante do governador a dificuldade e o constrangimento por que passam as famílias das vitimas (principalmente as de morte violenta), pois em certos casos, os corpos ficam expostos até 10 horas à curiosidade pública, até a chegada do “rabecão” (carro coletor de cadáveres) e dos peritos do Instituto de Criminalista, que trabalham em Maceió e servem a todo estado, o que produz uma demanda exagerada de tempo para efetuar os serviços.

 

“Já testemunhei casos em que a vitima, abatida a tiros em sua própria casa, ficou por oito horas a espera dos serviços funerários, e seu corpo ficou exposto a seus familiares e a curiosidade pública, num escandaloso desrespeito a dignidade humana. Ademais, as pessoas que morrem de morte natural têm que ser deslocadas para Maceió, onerando os pobres que são obrigados a pagar o traslado do cadáver de volta para União e para as cidades da região” frisou o prefeito José Pedrosa, de União dos Palmares.

 

Para Eloi da Silva, prefeito de Santana do Mundaú “é muito deficiente este serviço da Secretaria de Defesa Social. Propus, na reunião, que se consultasse a Delegacia Regional do Trabalho sobre a contratação de profissionais por um tipo de consórcios das prefeituras da região, a idéia foi aceita, mas só ficou no papel” concluiu Loia.

 

Para Dadado, prefeito de Branquinha, “tenho conhecimento de que em União dos Palmares existe uma empresa especializada no ramo, que se tivesse autorização funcionaria como IML, já existindo, segundo informações, a maior parte do material adquirido. A instalação do IML para a região é somente falta de vontade política” disse o prefeito.

 

O empresário Nilson Azevedo (Azevedo Funerais) abordado pela reportagem disse que “continuo investido e caminhando a passos largos para que se houver a autorização dos órgãos competentes, fazer funcionar o IML imediatamente. Está em fase de conclusão o primeiro velório particular da região. Só falta mesmo o pessoal especializado, que no caso, seria contratado pelas prefeituras. O convenio, se minha empresa for consultada, será assinado imediatamente, e creio, que em três meses, estaria tudo funcionando (referindo-se ao IML).

 

O vereador Edvan Correia afirmou a reportagem da Tribuna que pretende antes das férias de julho fazer um pronunciamento na Câmara Municipal a respeito, onde tentará através daquele poder sensibilizar o Secretário de Defesa Social e o governador do estado sobre o assunto.

 

Da Editoria – Antonio Aragão



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