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30/07/2008 00:00:00

União dos Palmares


União dos Palmares

Antonio Aragão

 

 

Por volta 12,30 da tarde desta quarta feira (30) o prefeito de União dos Palmares José Carrilho Pedrosa (PTB), 55 anos, que exercia seu segundo mandato foi sepultado na mesma cova de seu pai, o agropecuarista José da Cunha Machado Pedrosa. O falecimento do líder se deu no dia de ontem no Hospital Regional São Vicente de Paulo, após passar mal acometido de um infarto fulminante em sua residência no centro da cidade.

 

Segundo estimativa do Major Ferreira subcomandante do 2º BPM, cerca de vinte e cinco mil pessoas se aglomeraram nas ruas da cidade para dar o ultimo adeus ao “Zé 14”, ´”Zé Pedrosa”, “Zé Prefeito” ou “Beba” como o tratavam seus familiares. Pedrosa era engenheiro agrônomo formado na cidade de Patos, no Estado da Paraíba, mas nasceu no distrito de Rocha Cavalcanti, a 12 quilômetros da sede de União dos Palmares.

 

Sua formação educacional, por ser de origem pobre teve inicio na Escola Pública a época chamada Grupo Escolar Rocha Cavalcante. Cursou o ginásio e o segundo grau no hoje Colégio Santa Maria Madalena, de onde saiu para a faculdade. Quando se formou, trabalhou nas Usinas Lajinha e Guaxuma do empresário João Lyra, de onde extraiu sua formação administrativa utilizada como gestor ns sua terra, União dos Palmares, pois era executivo do grupo onde prestou serviços.

 

Sua morte inesperada, no entendimento das pessoas humildes a quem dedicava especial atenção foi um motivo de comoção e dor. Poucas horas antes de ser acometido do mal que subtraiu sua vida, Pedrosa foi visto com amigos na porta do “Bar do Boiadeiro”, ponto de encontro de políticos e empresários locais, mas como sempre, descontraído e brincalhão, fato que por exigência de sua mulher a doutora Rosário Pedrosa e seus dois filhos Rafael e Tiago ensejou que o cortejo fúnebre adentrasse ao estabelecimento em fato inusitado na história da cidade “para que Pedrosa desse o último adeus aos seus amigos” disse a doutora Rosário.

 

Foram anotadas as presenças dos ex-governadores Manoel Gomes de Barros (de quem Pedrosa era amigo inseparável), de Divaldo Suruagy, do Presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas, Desembargador Estácio Gama de Lima acompanhado de seu filho o Juiz Nelson Tenório, do deputado federal Olavo Calheiros e dos prefeitos de São José da Laje, Paulo Roberto – o Neno – e do prefeito de Branquinha Carlos Bitar, o Dadado, amigos muito próximos do gestor palmarino.

 

Durante todo o trajeto do cortejo fúnebre pelas ruas da cidade ao som do hino de Santa Maria Madalena, padroeira de União dos Palmares, Pedrosa foi coberto de pétalas de flores e recebeu aplausos da população, que aos gritos clamavam “Pedrosa não morreu e não morrerá nunca nos nossos corações”.

 

 

 

 

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