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Organizações
dos Estados Unidos têm doado cães a crianças com epilepsia, autismo e outras
incapacidades para que sirvam de guarda dos pequenos e alertem aos familiares
quando há ataques. A iniciativa é feita por várias entidades, que tentam evitar
que as crianças fiquem reclusas devido aos problemas que sofrem.
Os animais permitem às
crianças frequentar parques, escolas e restaurantes, ou seja, a ter uma vida
normal. Eles são treinados principalmente para permanecer no quarto delas
durante o sono e latir para familiares em caso de distúrbios que precisem ser
medicados.
Alyssa Howes
tinha quatro anos quando perdeu a vista e começou a ter ataques epiléticos,
cerca de 20 por dia. Durante anos, a avó permanecia no quarto da menina à noite
para vigiá-la. Mas quando a família recebeu o cão Flint, a vida deles mudou
para melhor.
O cão ajudou Alyssa a ter um
cotidiano mais digno na região de Los Angeles. “A vida não deveria ser tão
complicada aos cinco anos”, disse o especialista em comportamento animal,
Brandon McMillan, porta-voz da organização Magnolia Patas de Compaixão, que
promove o encontro de crianças com cães.
“Peguem uma criança com uma
incapacidade. Deem um cão a ela. O cachorro abre todo um mundo para esse garoto
ou garota. É importante para sua vida”, disse ele.
No entanto, tudo tem seu
preço. Uma das organizações, chamada de Quatro Patas, gasta cerca de US$ 22 mil
para criar e treinar um cão. Por isso, eles pedem que a família receptora
colete cerca de US$ 15 mil para ajudar no serviço. Além disso, as organizações
afirmam que não há animais suficientes para atender os pedidos pelo país.