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Joaquim Gomes
14/01/2015 17:19:17

Vereadores de JG podem cassar oito mandatos


Vereadores de JG podem cassar oito mandatos
Vereadores de Joaquim Gomes

tribunahoje //

andrezza tavares

 

Oito dias após cassar o mandato do prefeito Antônio de Araújo Barros, o Toinho Batista (PSDB), a Câmara Municipal de Joaquim Gomes irá colocar em votação a cassação dos oito vereadores afastados do Legislativo Municipal. Na sessão desta quarta-feira (14) será apresentado o relatório da CEI (Comissão Especial de Inquérito) que investigou as denúncias de que os vereadores receberam propina para agir a favor do prefeito que à época estava afastado. O mesmo fato levou a Justiça a decretar a prisão e também o afastamento dos vereadores envolvidos no suposto esquema fraudulento.

Segundo informações obtidas pela Tribuna Independente, os vereadores afastados Márcio Gerônimo (PR) e Adriano Barros (PRP) alegaram que tiveram o seu direito de contraditório usurpado pela Câmara, mas o vereador Júlio Fragoso (PSC) contou que os dois foram notificados para prestar esclarecimentos na CEI, porém, se recusaram a assinar as notificações alegando que a decisão da 17ª Vara Criminal da Capital que tinha os afastado proibia as suas presenças no Legislativo.

“O juiz autorizou os vereadores a comparecerem na Câmara, e mesmo assim, eles se negaram”, informou Fragoso à reportagem.

Oito vereadores e um ex-secretário de Joaquim Gomes foram presos no dia 8 de outubro após a Operação Mensalinho deflagrada pelo Grupo de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc) do Ministério Público Estadual (MPE) e da 17ª Vara Criminal da Capital. Eles apareciam em vídeos recebendo dinheiro do prefeito à época afastado em troca de apoio político.

MANDADOS

O juiz substituto de Joaquim Gomes, Lucas Dórea, negou o pedido liminar dos mandados de segurança impetrados pelo advogado que defende os interesses do prefeito cassado e também de alguns vereadores, que buscava a suspensão dos trabalhos da Comissão Especial de Inquérito.

“Os dois mandados de segurança pediam a anulação das Comissões, e na liminar, os recursos buscavam as suspensões das mesmas”, explicou o magistrado, informando que embora as liminares tenham sido negadas, os mandados de segurança continuam tramitando.




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