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A indefinição de uma
política clara do Governo Federal no setor elétrico continua a pesar no bolso
do cidadão.
Com o aumento dos custos
das companhias pela aquisição de energia das usinas térmicas, cujo valor
megawatt-hora é bem mais caro que o produzido pelas hidrelétricas, a Agência
Nacional de Energia Elétrica (Aneel) começa amanhã a definir os reajustes nas
tarifas elétricas em todo o país, iniciando pelo Paraná.
E o pior: segundo matéria
publicada nesta terça (22) no jornal Valor Econômico, uma projeção feita pela
consultoria TR Soluções aponta que o maior reajuste entre as distribuidoras do
país deve ser o da Eletrobras Alagoas (extinta Ceal), podendo chegar a 33% de
aumento.
Isso mesmo: 33% para uma
empresa cujo serviço está entre os piores do país, ocupando o 32º lugar entre
35 distribuidoras avaliadas este ano pela Aneel (veja matéria sobre a pesquisa
aqui). Segundo a simulação da consultoria, o segundo maior reajuste deve ser o
da distribuidora Celpa (Pará), com 30,9%, seguido pela Elektro (que atende
cidades do interior de SP), com 28,9%, e a do Cemar, no Maranhão, com 26,5%.
Já as que terão menor
reajuste serão a distribuidora Bandeirante (cidades do Vale do Paraíba, em SP),
com 11,5% de reajuste, e a CEB, que atende Brasília, com 15,8%. © 2013 – 2014.
