g1 //
Balanço divulgado nesta terça-feira (15) pelo Ministério Público Federal mostra que as Procuradorias Eleitorais de 20 estados contestam na Justiça Eleitoral os registros de 289 candidatos com base na Lei da Ficha Limpa - que torna inelegíveis políticos com contas rejeitadas ou condenados por crimes ou improbidade administrativa por órgão colegiado.
Na véspera, com dados de 13
estados, o Ministério Público informou que eram 199 as candidaturas de
políticos considerados "fichas-sujas" contestadas. De modo geral,
haviam sido 414 candidaturas questionadas, sendo que as demais foram por outras
razões, como, por exemplo, falta de documentação. No caso de irregularidade por
falta de documento, há prazo para regularização.
Com o balanço desta terça,
sobe para 613 o total de candidaturas contestadas nos 20 estados - clique aqui para ver tabela com o total de impugnações por
estado.
Já foram analisados os
registros dos candidatos de Acre, Amapá, Amazonas, Ceará, Espírito Santo,
Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco,
Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia,
Roraima, Sergipe e Tocantins.
As Procuradorias eleitorais
de seis estados e do Distrito Federal não apresentaram os dados porque dependem
da publicação do edital com os nomes de todos os candidatos. Depois da
publicação, os procuradores têm prazo de cinco dias para apresentar ações. Em
São Paulo, por exemplo, a publicação do primeiro edital ocorreu na segunda
(14), e o prazo vai até sábado (19). Ao todo, estão previstos três editais para
o estado.
Após as ações de impugnação
apresentadas pelo MP, a Justiça Eleitoral ainda terá que julgar todos os
registros, mesmo aqueles que não foram contestados.