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erik maia
O nome do ex-deputado estadual Cícero Ferro (PRTB) volta a ser mencionado no Tribunal de Justiça do Estado. Ele apela na Câmara Criminal do TJ/AL contra uma condenação por porte ilegal de armas. Seu processo será apreciado pelos desembargadores na próxima quarta-feira, dia 4.
Cícero Ferro foi flagrado com um verdadeiro arsenal de dez armas, em sua residência em Maceió, durante a Operação Taturana, da Polícia Federal. A 6ª Vara Criminal de Maceió condenou-o a três anos de reclusão, em regime aberto, e ao pagamento de 50 dias/multa, que corresponde a 1/30 do salário mínimo, pela posse irregular das armas.
O armamento foi encontrado em um alojamento, utilizado por seguranças de Ferro, em dezembro de 2007. Segundo o juiz Rodolfo Osório Gatto Herrmann, que lavrou a sentença, ficou claro no processo que o ex-deputado praticou os delitos.
“Pois bem, as provas produzidas no curso da instrução criminal, todas elas validadas pelo crivo do contraditório e da ampla defesa, restaram suficientes para gerar a certeza processual de que, no dia 6 de dezembro de 2007, o denunciado, efetivamente praticou os delitos, conforme descrito na denúncia”, diz a sentença original.
Duas testemunhas, Cícero Luiz de Oliveira e José Ricardo de Abreu, que a época trabalhavam como seguranças do acusado confirmaram em juízo que as armas apreendidas pertenciam ao dono da casa.
Durante a instrução processual, Cícero Ferro confirmou que era ele o proprietário das armas, e que, sempre andava armado. O ex-deputado estadual sofreu um atentado contra sua vida em Minador do Negrão, onde levou dezenas de tiros.