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Alagoas
15/10/2013 09:04:18

Família nega envolvimento de agricultor em quadrilha de roubo a bancos


Família nega envolvimento de agricultor em quadrilha de roubo a bancos
Família de everaldo nega participação em assalto

alagoas24horas //

cláudia galvão

 

Familiares e amigos de Everaldo João de Sá, de 30 anos, apontado pela Polícia Civil de Alagoas e pelo Gecoc como integrando de uma organização criminosa que atuou em mais de dez assaltos a bancos negam veementemente sua participação em qualquer ilícito.

Em contato telefônico com a reportagem do Alagoas 24 horas , a cunhada de Everaldo disse que o acusado trabalha criando peixe e comercializando em feiras da região de Paulo Afonso, na Bahia, onde a família reside.

Segundo familiares, Everaldo mora em uma propriedade na localidade conhecida como Gato, em Paulo Afonso (BA), com a mulher e dois filhos, de três e sete anos. A família tem como patrimônio um veículo e trabalha com a comercialização de peixes e frangos.

A mulher de Everaldo esteve em Maceió nessa segunda-feira, dia 14, quando constituiu um advogado. A família também pretende acionar o Ministério Público Estadual e a Corregedoria da Polícia Civil. “A Polícia Civil de Alagoas fez o seu trabalho, desarticulou uma quadrilha, mas levou um homem de bem no meio”, defendeu a cunhada do acusado.

A prisão

A prisão de Everaldo João de Sá ocorreu na última sexta-feira, dia 11. Segundo relato de familiares, os policiais chegaram ao local com um mandado de prisão em desfavor de Josenilton de Sá, de 37 anos, apontado pela PC como o segundo na hierarquia do bando e um dos mais violentos da organização criminosa. A própria família reconhece a participação de Josenilton, que é irmão de Everaldo, em ações criminosas.

Ainda durante a operação, com os familiares chamando Everaldo de ‘Nego’ os policais teriam confundido a sua identidade com a de outro elemento do bando, levando-o para prestar esclarecimentos. Ontem, a PC de Alagoas e o Gecoc apresentaram o bando composto por cinco pessoas, cujo líder foi morto durante troca de tiros com os agentes.

“Nós não temos recursos, mas vamos buscar todos os meios, inclusive a mídia, para brigar contra essa injustiça. Estão denegrindo a imagem de um homem de bem”, finalizou.

A reportagem do Alagoas 24 horas entrou em contato com a assessoria da Polícia Civil, que informou que a responsável pela investigação deverá se manifestar oficialmente.



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