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Polícia
14/10/2013 15:45:16

Quadrilha acusada de assaltar bancos atuava em Alagoas, Sergipe e Bahia


Quadrilha acusada de assaltar bancos atuava em Alagoas, Sergipe e Bahia
Acusados de roubo a bancos

tudonahora //

 

A Polícia Civil e o Grupo Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc) conseguiram desbaratar uma quadrilha acusada de cometer pelo menos 10 assaltos a banco nos estados de Alagoas, Sergipe e Bahia. Os cinco presos, detidos na última sexta-feira (14), foram apresentados em coletiva nesta segunda-feira (14).

 

A quadrilha, segundo a delegada Maria Angelita, da Seção de Roubo a Bancos (Serb), era agressiva e usavam bombas e armas de fogo para praticar crimes. Durante a operação para prender os acusados, o homem tido como o “terror do Sertão” foi morto a tiros. Jean Lopes da Silva, conhecido como “Nego da Califórnia”, de 27 anos, era suspeito de uma série de crimes em Paulo Afonso (BA).

 

As prisões foram efetuadas nos municípios de Piranhas, Paulo Afonso e Canindé (SE). Foram presos em Piranhas Jair Sandro dos Santos, de 27 anos, e sua namorada, Ângela Maria Estevam Bezerra, de 25 anos. De acordo com a investigação policial, a mulher administrava as finanças do bando e dava suporte logístico para a realização dos crimes. Jair foi reconhecido por uma vítima que teve o carro roubado em Piranhas.

 

Os irmãos Erivaldo João de Sá, de 32 anos, e José Nilton de Sá, conhecido como “Sapo”, de 37 anos, foram presos em Paulo Afonso. Já Josenildo Machado de Lima, o “Toia”, de 42 anos, foi preso em Canindé. Ele é tido como o mais violente do grupo.

 

A Polícia Civil investiga a participação de outras pessoas na quadrilha, e acredita que o grupo está envolvido em outros crimes. O último assalto cometido pelo grupo foi a uma agência do Banco do Brasil de São José da Tapera, na última terça-feira (8).

 

Onda de assaltos

Na semana passada, foram registrados quatro assaltos a caixas e correspondentes bancários no interior. O delegado Robervaldo Davino disse a polícia tem tido dificuldades de evitar os ataques porque bancos de algumas cidades alagoanas funcionam no período noturno, e não há vigilância. O uso de explosivos e a rápida ação dos bandidos também impossibilitam que a polícia chegue a tempo de interromper os assaltos. “Os bancos ficam abertos à noite, à mercê dos bandidos”, completou.

 

Também participaram da coletiva a delegada Ana Luiza Nogueira, coordenadora da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic) e o promotor Luiz Tenório, do Gecoc.



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