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Justiça
10/10/2013 16:09:32

Julgamento de capitão acusado de matar universitário é adiado para 3 de dezembro


Julgamento de capitão acusado de matar universitário é adiado para 3 de dezembro
Capitão Alex acusado no assassinato do estudante

alagoas24horas //

cláudia galvão

 

O capitão da Polícia Militar Eduardo Alex dos Santos, voltará ao banco dos réus nesta quinta-feira, dia 10, acusado de matar o estudante Jonnhy Wilter Pino durante uma blitz no dia 25 de maior de 2008, no Conjunto Santos Dumont. O julgamento terá início às 11h.

 

O então capitão fora condenado em 2011 por homicídio culposo e condenado à pena de dois anos e oito meses de serviços comunitários, além de indenização de R$ 50 mil à família do rapaz. A família do estudante, no entanto, recorreu da sentença e o júri foi anulado.

 

O novo júri ocorre hoje e é presidido pelo juiz Maurício Brêda, no Fórum da Capital, no bairro Duro, a pedido do Ministério Público estadual. O júri deveria ter ocorrido no dia 27 de setembro, mas foi adiado devido a um mutirão. À época do crime, o capitão afirmou em depoimento à Polícia Civil que atirou após ouvir dois disparos de arma de fogo, vindos da motocicleta onde estavam Johnny Wilter e o amigo, identificado como Marcus Brandão, que no dia do crime fugiu do local. O oficial da PM alegou estar exercendo sua função e afirma que os jovens teriam furado bloqueio policial.

 

Johnny Wilter foi morto com um tiro de submetralhadora 9mm na nunca. O delegado que presidiu o inquérito policial, Waldor Coimbra Lou, silicitou à época exames residuográficos de Johnny e Marcus Brandão, mas o laudo negou a existência de pólvora. Também não foi encontrada nenhuma arma em posse dos jovens. Caso Johnny Wilter morreu no dia 25 de maio de 2008 com um tiro na nuca, deflagrado por uma submetralhadora 9 milímetros. Ele estava na garupa de uma motocicleta, com um amigo, quando foi morto pelos policiais.

 

A versão da PM afirma que os jovens teriam furado um bloqueio policial e atirado contra a guarnição, que teria – supostamente – reagido aos disparos, acertando o garoto, que morreu no local. Marcus Brandão – que conduzia a moto – afirmou em depoimento que estava levando o amigo para casa quando foi surpreendido com disparos de arma de fogo. Logo em seguida, ele relatou que o amigo caiu da Honda Biz. Assustado com a aproximação de estranhos (que seriam os policiais), ele fugiu do local.

 

Marcus disse que em nenhum momento percebeu que se tratava de uma blitz da Polícia Militar. Após deixar o amigo, Marcus foi abordado por outra blitz próximo à Casa de Detenção de Maceió, o Cadeião, quando policiais militares o interpelaram se ele teria furado o bloqueio no Santos Dumont.

 

Em seu depoimento, o músico disse ter parado na segunda blitz e contado tudo que havia acontecido. Novo adiamento Antes do início do julgamento, a imprensa e os presentes foram informados que o júri foi remarcado para o dia 3 dezembro, a pedido do integrante da promotoria, que está com problemas de saúde.



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