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Alagoas
04/10/2013 22:51:18

Grupo JL anuncia moagem de duas usinas em Alagoas


Grupo JL anuncia moagem de duas usinas em Alagoas
Usina Triunfo em Boca da Mata - empresa do Grupo João Lyra

gazetaweb //

blog do edivaldo junior

 

Nesta sexta-feira mais uma usina entrou em moagem em Alagoas – a Triunfo, de Boca da Mata. É a décima unidade das 24 agroindústrias do estado a entrar em operação na safra 2013/2014.

 

A empresa, como todas as outras, também enfrenta dificuldades e a operação reflete um sobre-esforço de seus diretores. Cada usina que inicia a moagem é um alívio para a economia do estado e, em especial das cidades onde estão instaladas.

 

Já decisão da Usina Roçadinho, de São Miguel dos Campos, de não moer nesta safra, está mantida e a empresa vai vender a cana para outras unidades industriais. Quantas usinas irão moer? A estimativa é de no máximo 20.

 

Outras usinas enfrentam dificuldades para iniciar a moagem, mas o cenário é um pouco mais otimista neste momento – especialmente se confirmadas as informações de que o grupo João Lyra vai colocar em operação a Uruba, de Atalaia, até o próximo dia 20 deste mês.

 

“A Guaxuma também entra em operação, mas só no início do próximo mês”, diz uma assessor do grupo. “A entrada em operação das unidades de Alagoas se deve ao bom desempenho das usinas de Minas Gerais, que estão em plena moagem”, emenda.

 

Se o grupo JL, que está em recuperação judicial , colocar duas de suas três usinas no Estado em operação, dará com certeza uma boa contribuição para amenizar os efeitos da crise no setor sucroalcooleiro do estado.

 

Fechamento da Roçadinho afeta cidades vizinhas

Ao deixar de moer, a Roçadinho afeta não só São Miguel dos Campos, mas também cidades próximas. Ontem o vice-governador registrou o Facebook: “Recebi nesta manhã o prefeito de Roteiro, Wladimir Brito. Estamos preocupados com a não moagem da Usina Roçadinho, que já traz graves consequências para os trabalhadores rurais da região. Vamos juntos buscar soluções.”

 

De acordo com Nonô a desativação da unidade industrial causa danos a economia de todo o estado, principalmente aos municípios que estão no seu entorno. “Me preocupa muito o futuro do setor, porque a cana ainda é a principal atividade econômica de Alagoas”, aponta.



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