Sem acordo, Correios e bancários seguem com serviços paralisados em Alagoas

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Com a proximidade do final do mês, as paralisações dos trabalhadores dos Correios e dos bancários, devem ocasionar maiores problemas para quem depende dos serviços ofertados de pagamento de contas, saques, depósito, e entrega de encomendas. A paralisação entra na segunda semana e não tem previsão de encerrar.

A greve dos bancos conseguiu a adesão de 9.015 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados nos 26 estados e Distrito Federal. O presidente dos Bancários de Alagoas, Jairo Campos, garante que as negociações não estão evoluindo e por isso, os trabalhadores continuam de ‘braços cruzados’.

“Além das melhores condições de trabalhos para os profissionais, o Comando Nacional de Greve exige o reajuste salarial de 11,93%, que representa o aumento real de 5%. Como o diálogo com os bancos não tem sido intensificado, a paralisação prossegue em todo o Brasil”, reforça o presidente.

Correios

Mobilizados por melhores condições de trabalho e reajustes salariais, os servidores dos Correios realizam nesta terça-feira (24), uma passeata pelas ruas do Centro de Maceió.

À reportagem do portal Tribuna Hoje, do Sindicato dos Trabalhadores na Empresa dos Correios em Alagoas (Sintect/AL), Altannes Holanda, relatou que não há como voltar aos trabalhos com a negativa da Empresa de Correios e Telégrafos em relação às reivindicações.

A adesão da greve de funcionários dos Correios chega a 90% em todo o Brasil e a 21% do efetivo de Alagoas, entre eles 222 carteiros, 17 atendentes comerciais e 47 operadores de triagem no Estado.

Além de melhorias salariais, já que um carteiro em início de carreira ganha menos de dois salários mínimos, a categoria reivindica seis horas diárias para os atendentes comerciais, melhores condições de trabalho, segurança nas agências postais e um maior percentual de reajuste nos benefícios.