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assessoria
Com a greve dos Correios, centenas de correspondências já se acumulam em Alagoas e em todo o Brasil. Para resolver esse problema, a empresa resolveu organizar um mutirão neste final de semana, visando colocar em dia a entrega de cartas e encomendas à população.
Segundo dados do sistema eletrônico de presença da empresa, nesta sexta-feira (20), 93,42% dos empregados, o que significa 116.281 pessoas, estão trabalhando normalmente. Entre os empregados da área operacional, que inclui carteiros, atendentes e operadores de triagem e transbordo, o índice de trabalhadores presentes é de 92,21%.
A rede de atendimento está aberta em todo Brasil e todos os serviços, inclusive o SEDEX e o Banco Postal, estão disponíveis, com exceção da postagem, entrega e coleta de encomendas com hora marcada nos locais com paralisação deflagrada.
Nesta quinta-feira (19), o Tribunal Superior do Trabalho (TST) determinou que os sindicatos devem manter em atividade o efetivo mínimo de 40% em cada uma das unidades da ECT, sob pena de multa diária de R$ 50 mil por descumprimento da ordem judicial. A liminar se refere a 115 das 20.052 unidades (0,57%). Nas demais, a atividade é normal.
Motivo da greve
Os trabalhadores dos Correios estão em greve, por tempo indeterminado, reivindicando um reajuste de 15% no salário. Eles também querem, segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Empresa de Correios e Telégrafos em Alagoas (Sintect-AL), mais contratações e melhores condições de trabalho, principalmente no que se refere à segurança dos carteiros no estado.
A direção da empresa, porém, mantém a proposta de reajuste de 8%.
A assessoria de comunicação da empresa afirmou que os Correios já asseguraram que todos os direitos dos trabalhadores, como plano de saúde, estão garantidos, e que o órgão assumiu o compromisso de ampliar a entrega matutina, hoje realizada apenas em três estados.
