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União dos Palmares
31/07/2013 15:59:08

SINDPOL volta a pedir interdição da Delegacia de União


SINDPOL volta a pedir interdição da Delegacia de União
Celas com superlotação (foto ascom sindpol)

gazetaweb //

assessoria

 

O Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) voltou a denunciar a superlotação da Delegacia Regional de União dos Palmares e as condições insalubres do local, onde 42 presos ocupam apenas três celas. O sindicato reiterou o pedido de interdição da delegacia à Procuradoria de Justiça daquele município, na tarde dessa terça-feira (30).

O vice-presidente do Sindpol, Edeilto Gomes, e o vice-diretor de Planejamento, João de Oliveira, estiveram na delegacia e mais uma vez constataram a precariedade das condições de trabalho da regional. Em média, apenas quatro policiais civis são responsáveis pelo plantão diário da delegacia, pelo atendimento à população e pela custódia dos presos que lá se encontram, mesmo que esta última não seja uma atribuição da Polícia Civil, com os agentes desviados de sua função original.

Em todas as paredes, infiltrações e o mofo põe em risco a saúde de policiais e detentis. Já os banheiros apresentam rachaduras nas paredes, enquanto as instalações elétricas são inadequadas, com fiações expostas, que representam risco iminente de curto-circuito e de consequente incêndio.

Já os cartórios funcionam em pequenas salas repletas de inquéritos e que estão com os condicionadores de ar quebrados.

O pátio da delegacia, por sua vez, está tomado por motos e carros velhos, o que favorece a proliferação de doenças como dengue e leptospirose. A Vigilância Sanitária já fez uma inspeção no local e condenou a permanência de pessoas na delegacia.

Os presos estão em situação subumana. As celas, que deveriam abrigar apenas quatro pessoas, estão com 15 cada. O ambiente é escuro, sujo e possui forte mal cheiro. Como se não bastasse, é constante a falta de água, além dos relatos de que a comida também deixa a desejar.

O Sindpol também encontrou muitos presos que estariam doentes e sem atendimento médico, denunciando ainda que a carceragem fica ao lado da cozinha dos policiais, o que eleva o nível de insegurança do local, além de comprometer a privacidade da categoria.

Promotor

 

Os diretores do Sindpol se reuniram com o promotor de Justiça Antônio Luis Vilas Boas Souza sobre o pedido de ação pública para interdição da regional. O Sindpol reiterou o pedido, oficializado no dia 9 de abril. O promotor informou que fez um procedimento relatando os problemas da delegacia, com a exposição de motivos e o pedido de interdição da carceragem. Porém, a solicitação foi indeferida pelo juiz Antônio Rafael Wanderley Casado da Silva.

O vice-presidente do Sindpol, Edeilto Gomes, chamou a atenção quanto à violação dos direitos humanos, tanto para policiais civis, quanto para os presos e a população em geral, defendendo uma Ação Civil Pública pela Promotoria da Justiça. “Enquanto isso, a situação segue um verdadeiro caos. O sindicato teme pela segurança e integridade de todos”,



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